No dia de Ano Novo, o movimentado French Quarter de Nova Orleans, nos EUA, centro histórico da cidade, com vida noturna agitada e construções coloridas com varandas de ferro, foi palco de um ataque devastador que resultou em pelo menos 10 mortos e 35 feridos. O crime, envolvendo um veterano do Exército americano identificado como Shamsud-Din Jabbar, de 42 anos, que dirigia um caminhão com uma bandeira do ISIS (Estado Islâmico), trouxe à tona, mais uma vez, preocupações sobre segurança e terrorismo.
O ataque ocorreu nas primeiras horas da manhã, quando Jabbar desviou de barreiras improvisadas e avançou com seu caminhão sobre uma multidão que celebrava o ano novo. Após o ataque, ele foi morto durante uma troca de tiros com a polícia. Autoridades americanas indicaram que o número de mortos pode aumentar devido à gravidade dos feridos.
Investigação e Possíveis Cúmplices
A polícia e o FBI estão em busca de possíveis cúmplices, após um vídeo de vigilância mostrar 03 homens e 01 mulher colocando dispositivos explosivos no French Quarter. Esses dispositivos, escondidos em refrigeradores, estavam preparados para detonação remota, e um controle remoto foi encontrado no veículo de Jabbar.
Segundo a UOL, além da bandeira do Estado Islâmico, armas e explosivos também foram encontrados no carro. “Até o momento, dois IEDs – artefatos explosivos improvisados – foram encontrados e neutralizados“, declarou a agente especial do FBI Alethea Duncan.
Impacto nos Eventos Locais
O ataque levou ao adiamento do Sugar Bowl, um importante jogo de futebol universitário, enquanto as autoridades realizavam varreduras em busca de outros dispositivos explosivos. Nova Orleans também se prepara para sediar o Super Bowl da NFL em fevereiro, aumentando a vigilância e segurança na cidade.
A descoberta de uma bandeira do ISIS no veículo de Jabbar motivou uma investigação sobre possíveis ligações com organizações terroristas. O FBI está explorando agressivamente todas as pistas, incluindo conexões de Jabbar com conhecidos associados.
Histórico do Criminoso
Registros mostram que Jabbar trabalhou no ramo imobiliário em Houston e serviu por 10 anos no Exército dos EUA. Descrito como um ótimo negociador em um vídeo promocional, ele destacou suas habilidades aprendidas no exército, onde serviu como especialista em recursos humanos e TI.
A chefe de polícia de New Orleans, Anne Kirkpatrick, classificou o ataque como um ato de terrorismo, destacando a presença de 400 policiais na área no momento do incidente. As barreiras de segurança existentes foram contornadas por Jabbar, evidenciando a necessidade de reforço nas medidas de segurança.
Um Alerta para a Segurança Pública
O ataque em Nova Orleans serve como um alerta para a constante ameaça de terrorismo e a necessidade de medidas de segurança reforçadas em áreas públicas americanas. Enquanto investigações prosseguem para identificar cúmplices e evitar novos incidentes, a cidade e o país permanecem em alerta máximo. Os tempos são outros e os desafios exigem melhores qualificações da Forças de Segurança…