RSM - Revista Sociedade Militar
  • Página Inicial
  • Últimas Notícias
  • Forças Armadas
  • Defesa e Segurança
  • Setores Estratégicos
  • Concursos e Cursos
  • Gente e Cultura
RSM - Revista Sociedade Militar
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Início Setores Estratégicos Ciência e Tecnologia

EUA mantém arsenal nuclear atualizado em 2025 e projeta modernizações trilionárias para as próximas décadas

Os Estados Unidos possuem cerca de 5.177 ogivas nucleares, incluindo 1.770 prontas para uso, enquanto investem em projetos que podem ultrapassar US$ 1,7 trilhão

por Alves
16/01/2025
A A

Os Estados Unidos mantêm, em 2025, um arsenal nuclear de aproximadamente 5.177 ogivas, segundo estimativas do Departamento de Defesa e de Energia. Dessas, cerca de 1.770 estão implantadas, prontas para serem utilizadas em mísseis balísticos e aeronaves estratégicas. Outras 1.930 permanecem armazenadas como reserva estratégica, enquanto 1.477 aguardam desmantelamento. A maior parte do arsenal é destinada a mísseis e submarinos, com prioridade para a modernização contínua.

O complexo Kirtland, no Novo México, armazena a maior quantidade de armas nucleares do país, especialmente aquelas destinadas ao desmantelamento na planta de Pantex, no Texas. Além disso, bases como Kitsap, em Washington, concentram submarinos com ogivas estratégicas, representando uma das áreas mais ativas do programa nuclear americano. O estoque europeu é pequeno, mas significativo, com cerca de 100 bombas táticas posicionadas em cinco países da OTAN.

Programas de modernização enfrentam desafios de custo e prazos

Os EUA iniciaram uma ambiciosa atualização de seu arsenal nuclear, com estimativa de custos entre US$ 1,2 e US$ 1,7 trilhão até 2050. Esse esforço inclui o desenvolvimento de novos sistemas de mísseis intercontinentais, bombardeiros estratégicos e submarinos de última geração. A substituição dos mísseis Minuteman III pelos novos Sentinel ICBM é um exemplo-chave. No entanto, atrasos e aumentos de custo colocam pressão sobre o orçamento militar.

O programa Sentinel, inicialmente orçado em US$ 95 bilhões, já ultrapassou US$ 130 bilhões devido a problemas na infraestrutura e na fabricação. Os primeiros lançamentos, previstos para 2023, foram adiados para 2026, com um cronograma total de implementação estendido até 2052. Para compensar esses atrasos, alguns mísseis Minuteman III deverão ser mantidos em operação além do planejado.

O setor naval também passa por transformações. A classe Columbia substituirá os submarinos nucleares da classe Ohio a partir do final da década de 2020. Embora prometam maior eficiência e menor ruído, os novos submarinos enfrentam desafios técnicos que podem atrasar sua implementação até 2031.

Novos armamentos e tecnologia avançada em desenvolvimento

Entre os armamentos mais avançados estão os mísseis Trident II D5LE e D5LE2, que equiparão submarinos das classes Ohio e Columbia. Esses mísseis, com alcance de mais de 12.000 km, serão atualizados para incluir maior precisão e capacidade de atingir alvos estratégicos. O D5LE2 começará a ser testado em 2025, com produção prevista para 2036.

No setor aéreo, o bombardeiro B-21 Raider representa o futuro das operações estratégicas. Com capacidades furtivas e integração de armas nucleares e convencionais, o B-21 começará a substituir os B-2 e B-1B a partir de 2027. Paralelamente, os B-52 passarão por uma atualização abrangente para garantir operação até os anos 2050.

A produção de ogivas também segue em alta. A nova W93 e a modernização de bombas como a B61–12 reforçam a flexibilidade estratégica. A B61–12, com precisão aprimorada, já está operacional em bombardeiros B-2 e será implantada em caças F-35 da OTAN na Europa.

EUA fortalecem dissuasão nuclear em resposta a tensões globais

A deterioração das relações com Rússia e China impulsiona os investimentos americanos em sua capacidade nuclear. Relatórios de 2024 destacam a necessidade de enfrentar múltiplas ameaças simultaneamente, com foco em dissuasão e flexibilidade operacional.

Exercícios militares frequentes, como o Global Thunder, simulam cenários de conflito nuclear, testando a prontidão das forças estratégicas. Operações como as missões de bombardeiros na Europa e na Ásia demonstram o alcance global da estratégia de dissuasão americana.

Apesar dos avanços tecnológicos, os custos exorbitantes e os atrasos colocam em questão a viabilidade de alguns programas. No entanto, especialistas acreditam que as modernizações são essenciais para manter a superioridade estratégica dos EUA frente a potências emergentes.

Com informações de: thebulletin

Ver Comentários

Artigos recentes

  • Evento de Sobrevivencialismo, tiro e aventura explode em crescimento e consolida Brasil como referência na América Latina 24/05/2025
  • SPECIAL FORCES: ULTRAENDURANCE AND THE IMMUNE SYSTEM 24/05/2025
  • As vantagens de ser um dos 19 aliados preferenciais dos EUA: militares brasileiros entre os 19 países extra-OTAN com privilégios para as Forças Armadas 23/05/2025
  • Após chacotas sobre pintar meio-fio, militares do Exército assumem de fato manutenção de praça municipal em Belém do Pará 23/05/2025
  • Troca de 780 prisioneiros de guerra entre Rússia e Ucrânia chama a atenção do mundo: acordo foi fechado após reunião em Istambul, mesmo com ataques e sem previsão de cessar-fogo 23/05/2025
  • Vale a pena fazer o concurso da Polícia Federal? Inscrições começam nesta segunda-feira! 23/05/2025
  • Saiu concurso para o Tribunal de Contas da União (TCU): vagas de nível médio com salário que passa de R$ 15 mil 23/05/2025
  • Mais de 13 mil militares da reserva prestam serviço às Forças Armadas como PTTC: 117 oficiais generais foram reempregados 23/05/2025
  • Pressão no orçamento: PEC obriga Brasil a investir pesado nas Forças Armadas 23/05/2025
  • Mais uma chance: concurso Administrativo da Polícia Federal reabre inscrições! Nível médio com salário acima de R$ 7 mil 23/05/2025
  • Sobre nós
  • Contato
  • Anuncie
  • Política de Privacidade e Cookies
- Informações sobre artigos, denúncias, e erros: WhatsApp 21 96455 7653 não atendemos ligação.(Só whatsapp / texto) - Contato comercial/publicidade/urgências: 21 98106 2723 e [email protected]
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Conteúdo Membros
  • Últimas Notícias
  • Forças Armadas
  • Concursos e Cursos
  • Defesa e Segurança
  • Setores Estratégicos
  • Gente e Cultura
  • Autores
    • Editor / Robson
    • JB REIS
    • Jefferson
    • Raquel D´Ornellas
    • Rafael Cavacchini
    • Anna Munhoz
    • Campos
    • Sérvulo Pimentel
    • Noel Budeguer
    • Rodrigues
    • Colaboradores
  • Sobre nós
  • Anuncie
  • Contato
  • Entrar

Revista Sociedade Militar, todos os direitos reservados.