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A guerra está longe de acabar: Putin entrega o front a um dos homens mais brutais da história militar moderna — “General Sangue” assume o comando do Exército russo com liberdade estratégica para avançar a qualquer custo.

A Rússia acaba de colocar no comando um dos generais mais temidos do planeta. Apelidado de “General Sangue”, Andrey Mordvichev é conhecido por suas táticas brutais e milhares de mortes nas linhas de frente da guerra na Ucrânia. Sua nomeação representa uma escalada perigosa no conflito que já dura mais de dois anos.

por Alisson Ficher
20/05/2025
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Enquanto diplomatas tentam manter abertas as portas para um cessar-fogo, o presidente russo Vladimir Putin decidiu escalar um dos nomes mais controversos e temidos de suas Forças Armadas: o general Andrey Mordvichev, apelidado de “General Sangue”.

Com um histórico marcado por operações brutais, táticas de ataque suicidas e milhares de mortes entre suas próprias tropas, Mordvichev simboliza o lado mais implacável da guerra russa.

A mensagem por trás da nomeação

Segundo informações do jornal ”Extra”, a substituição de Oleg Salyukov, de 70 anos, por um general com reputação de extrema violência, ocorreu poucos dias após um encontro diplomático em solo turco envolvendo representantes de Moscou, Kiev e países mediadores.

Enquanto o mundo buscava sinais de desescalada, o presidente russo parece ter optado por intensificar os ataques com uma liderança mais agressiva.

O “General Sangue” é conhecido por ordenar ofensivas sangrentas sem considerar o número de baixas.

Essa mudança na chefia militar reforça a ideia de que a Rússia pretende pressionar ainda mais as linhas de frente, especialmente nas regiões do leste da Ucrânia.

Quem é Andrey Mordvichev?

Andrey Mordvichev não é um nome novo no cenário militar russo, mas sua reputação ganhou destaque internacional após o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Ele ganhou o apelido de “General Sangue” por liderar ofensivas brutais, que resultaram em dezenas de milhares de mortes, inclusive entre seus próprios soldados.

Segundo o tabloide britânico The Sun, Andrey Mordvichev é frequentemente descrito como o ‘general mais sanguinário da Rússia’.

Seu estilo de comando se baseia na força bruta e no desgaste humano, o que o torna uma figura temida tanto entre os inimigos quanto dentro de sua própria tropa.

Durante o cerco à cidade ucraniana de Avdiivka, estima-se que até 17 mil soldados russos tenham morrido sob suas ordens.

Outros 30 mil teriam ficado feridos em ofensivas de “bucha de canhão”, uma estratégia que consiste em enviar levas de soldados com pouco suporte, muitas vezes apenas para testar ou enfraquecer as defesas adversárias.

Do lado ucraniano, as perdas estimadas variaram entre 5.000 e 7.000 militares.

A trajetória sangrenta

Mordvichev é um dos oficiais mais próximos do círculo militar de Putin e comanda tropas desde os primeiros dias da guerra.

Ele foi responsável por operações que resultaram em grande destruição, como o ataque ao complexo industrial de Azovstal, em Mariupol, e o cerco implacável à própria cidade de Mariupol, um dos episódios mais sangrentos da guerra.

Durante sua atuação, Mordvichev liderou o 8º Exército de Guardas, uma das unidades mais ativas e expostas ao combate direto.

Mesmo com a destruição em massa causada por suas táticas, o Kremlin o premiou com títulos como “Herói da Federação Russa” e a condecoração da “Estrela Divina”, símbolo do reconhecimento máximo do governo russo a feitos militares.

Para o alto comando russo, sua disposição para sacrificar milhares de vidas é vista como coragem e compromisso patriótico.

Impactos da nomeação no conflito

A nomeação de Mordvichev tem efeitos que ultrapassam os campos de batalha.

Ela envia um recado geopolítico direto de que a Rússia está preparada para uma guerra prolongada e que os apelos por diálogo diplomático terão pouca ou nenhuma influência nas decisões do Kremlin.

Sua liderança indica a possível intensificação das ofensivas em regiões como Donetsk e Luhansk, onde a guerra se arrasta há mais de dois anos com alternância de controle entre os dois lados.

Para a Ucrânia, a chegada de Mordvichev pode representar a necessidade de redobrar esforços defensivos, especialmente em áreas já fragilizadas.

Ao mesmo tempo, os países da OTAN e aliados ocidentais veem essa mudança com preocupação, considerando que ela pode sabotar qualquer avanço nas negociações de paz e reacender a pressão por novos pacotes de ajuda militar ao governo de Volodymyr Zelensky.

Um general temido até entre os próprios aliados

Mesmo entre comandantes russos, o estilo de Mordvichev desperta críticas silenciosas.

Sua reputação o precede: ele é visto como impiedoso, disposto a usar qualquer meio para alcançar objetivos estratégicos, mesmo que isso signifique perder milhares de vidas em uma única batalha.

Especialistas apontam que sua nomeação pode ser uma tentativa de Putin de reanimar o moral das tropas através de um comando duro, mas também de conter possíveis insatisfações internas após sucessivos reveses no campo de batalha.

Com uma imagem construída sobre o sangue de milhares, Andrey Mordvichev agora assume o protagonismo como símbolo da nova fase da guerra, mais sombria, mais intensa e ainda mais perigosa.

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