{jcomments on}Países fornecedores de armas são os menos preocupados com questões humanitárias.
Uma pesquisa divulgada no The Guardian revela que os países que estão na frente em quantidade de armamento fornecido e financiamentos para logistica, munição e armas para o combate na Síria estão entre os menos generosos quando se trata de ajuda arrecadada para lidar com a catástrofe humanitária que resulta do conflito. A pesquisa realizada pelo Instituto de pesquisas para a Paz, de Estocolmo mostra que a Rússia havia doado apenas 3% de sua quota de ajuda humanitária prevista, medida de acordo com seu PIB e outros indicadores de riqueza.
A Rússia tem sido o principal fornecedor de armas para o governo sírio, fornecendo cerca de metade de suas importações de 2006 a 2010.
Na quarta-feira, Moscou lançou uma investida diplomática internacional em defesa do regime sírio, alegando ter provas da implicação de rebeldes sírios no ataque químico em Damasco em 21 de agosto, em que centenas foram mortos. O Movimento da Rússia mais uma vez coloca-se contra o Reino Unido, a França e os Estados Unidos, que alegam que o culpado pelo referido ataque é Bashar Al Assad.
O Qatar é relatado como a principal fonte de financiamento para aquisição de armas para os rebeldes, particularmente grupos jihadistas. O país também só doou 3% do previsto para fundos humanitários. A França deu menos de metade do seu quinhão.
No outro extremo da escala, o Kuwait tem doado mais de quatro vezes a sua quota, enquanto a Grã-Bretanha tem dado mais do que uma vez e meia o que a agência estimou. A Arábia Saudita deu quase duas vezes a sua quota.
https://sociedademilitar.com.br dados de: https://www.theguardian.com/world/2013/sep/19/syria-arms-aid-oxfam-russia-qatar