Um e-mail com conteúdo bastante grave sobre o atendimento no Hospital de Área de Porto Alegre, administrado pelo comando do Exército Brasileiro, hoje subordinado ao General de Exército Tomás Miné Miguel, chegou até nossa caixa portal. A informação aponta detalhes sobre falta de EPI, dá detalhes sobre médicos atuando como especialistas sem ter habilitações e mais questões graves como falta de condições de higiene no ambiente hospitalar.
A editoria tentou contato com a instituição para que passasse sua visão sobre o assunto, mas nenhum dos canais de comunicação disponibilizados no site estavam funcionando e o formulário de contato da instituição retorna seguidamente uma informação de erro.
Ligações telefônicas
Foram tentadas diversos canais de contato a partir das 14:45 horas dessa quinta-feira (12/04/2024), mas nenhuma das tentativas se concretizou em um atendimento. Abaixo o vídeo mostrando parte de nossas tentativas de contato usando o “atendimento” por telefone fixo, celular e o formulário de contato no Hospital de Área de Porto Alegre. A editoria permenece aberta para a répilca da instituição militar.
A legislação Brasileira estabelece que o atendimento ao cliente por telefone deve sempre oferecer agilidade e dignidade aos usuários: ” Art. 8º No tratamento das demandas … I – tempestividade; II – segurança; III – privacidade; e IV – resolutividade da demanda. Parágrafo único. No tratamento das demandas serão observados ainda os princípios da: I – dignidade; II – boa-fé; III – transparência; IV – eficiência; V – eficácia; VI – celeridade; e VII – cordialidade. ..” DECRETO Nº 11.034, DE 5 DE ABRIL DE 2022
Parte da denúncia
“… fazer uma denúncia sobre como está sendo gerido os atendimentos médicos no Hospital Militar de Área de Porto Alegre. Com a saída da maioria dos médicos do serviço militar obrigatório no início do ano, criando uma falta de médicos disponíveis para atendimento na emergência, foram convocados para os plantões no pronto atendimento do HMAPA os médicos que servem na Policlínica Militar e nas OMS de Porto Alegre… A legislação até pode prever a obrigação do médico no serviço militar, mas não há qualquer parâmetro legal para colocar médicos recém formados atuando como especialistas. Inclusive com os profissionais falando que não tem experiência e não se sentem capazes … OBRIGADOS a realizar os atendimentos… “