O Clube Militar divulgou nesta quarta-feira,19 de junho, um relatório que revela um cenário financeiro desafiador para a instituição. O documento aponta um prejuízo mensal de R$ 300 mil, desde julho de 2023, acumulando um déficit de mais de meio milhão de reais no último ano.
A culpa, segundo o General de Brigada Sérgio Tavares Carneiro, é da pandemia de COVID-19 que gerou um aumento no número de salas comerciais vazias nos prédios da instituição, impactando diretamente a renda proveniente do aluguel desses espaços, a saber: os Edifícios Duque de Caxias e Marechal Deodoro, que representam uma das principais fontes de receita do Clube através do aluguel.
Segundo o relatório, a pandemia, que levou muitas empresas a adotarem o regime de home office, provocou uma queda na demanda por salas comerciais na região central do Rio de Janeiro, onde os edifícios estão localizados. Essa retração, somada à inadimplência de alguns inquilinos, resultou na perda de R$ 300 mil por mês em receitas provenientes do aluguel.
Para combater o déficit, o Clube Militar, sob a presidência do General de Brigada Sérgio Tavares Carneiro, implementou medidas de contenção de despesas. Entre as ações tomadas estão:
- Redução da jornada de trabalho: Um dia da semana sem expediente foi implementado para todos os colaboradores.
- Mercado Livre de Energia: O Clube aderiu ao mercado livre de energia, buscando tarifas mais vantajosas.
Medidas para aumentar a receita
- Renegociação de contratos: Renegociação de contratos com fornecedores e prestadores de serviços está em andamento.
- Revisão de aluguéis: A revisão dos valores de aluguel das salas comerciais está sendo realizada.
- Reajuste da mensalidade: Um reajuste na mensalidade social foi aprovado para corrigir distorções causadas pela falta de reajuste nos últimos dois anos.
Apesar das medidas tomadas, o Clube Militar ainda enfrenta um cenário financeiro preocupante. A instituição busca alternativas para aumentar as receitas e garantir a sustentabilidade a longo prazo.