Nas redes sociais de militares das Forças Armadas nesse final de semana a pauta das discussões foi a modificação nos critérios para atendimento e agendamento de consultas para os militares e pensionistas da Marinha do Brasil.

Uma imagem de um Boletim interno de Ordens e Notícias circulava por grupos de militares no domingo, 23 de junho de 2024, a insformação veiculada explica que: “Visando a valorização dos militares embarcados em meios operativos, a administração naval instituiu a prioridade desses militares para o agendamento de consultas, exames e procedimentos no Sistema de Saúde da Marinha”.

Segundo o boletim, a prioridade para os militares embarcados será aplicada tanto no agendamento de consultas como no Serviço de Medicina Integral (SMI), aquele que é prestado nas organizações da saúde da força na modalidade pronto atendimento. A força esclareceu que permanecem “as prioridades previstas por Lei”.

A marinha explica como funciona o SMI: “O Serviço de Medicina Integral está disponível para o seu pronto atendimento e avaliação do seu caso, sem a necessidade de agendamento, mas, mesmo assim, após a avaliação médica, se ainda for necessária a avaliação de um especialista, o paciente será encaminhado.”

Informações veiculadas pela Marinha do Brasil

“Prioridade de Atendimento de Saúde a Militares Embarcados em Meios Operativos – Visando a valorização dos militares embarcados em meios operativos, a administração naval instituiu a prioridade desses militares para o agendamento de consultas, exames e procedimentos no Sistema de Saúde da Marinha (SSM), após as prioridades previstas por Lei. Nesse sentido, o militar nessa situação deverá se dirigir ou informar no sistema de marcação da Organização de Saúde da MB apenas o seu NIP e, em consulta a sistema digital (módulo demográfico), este sinalizará a carmim “MEIO OPERATIVO”, o que indicará a prioridade de atendimento em razão da condição de embarcado em meio operativo da Força. Isso se aplica também ao atendimento no
Serviço de Medicina Integral (SMI). Nos atendimentos de urgência e emergência serão observados os critérios clínicos do paciente para a priorização da assistência de saúde.”

Militares ouvidos

“Não seria problema essa prioridade, mas como os agendamentos são para séculos depois, fica complicado e complica o que já está deficiente… ou a Marinha contrata gente ou manda algumas coisas para um serviço de saúde civil, do jeito que está tá muito ruim”

“Na aeronáutica… principalmente médicos, são colocados em tantas coisas menso a consulta… vejo um monte de temporários… esvaziou-se de oficiais psquiatras por vários motivos entre eles o excesso de escala de serviço…”

“Acho que as prioridades devem ser para casos urgentes, idosos, grávidas e deficientes. Não estamos em guerra e quase nada do que fazemos na ativa é urgente. Essa excessão aos militares da ativa deve ser feita em casos de guerra ou missão real de urgência. Se fôssemos policiais ou bombeiros seria justo, mas não somos.”

“O pessoal da Ativa de modo geral tinha uma certa prioridade, agora ao que parece será só os embarcados. Acho que vai gerar polêmicas… Imaginem o pessoal do antigo são Paulo que nunca desatracava!”

“A lógica em uma força armada é isso… se fosse tudo corretinho. Mas, tem coisas mais complicadas…  agora entram primeiro os militares dos navios, depois entram lá pelos corredores escondidos, os oficiais, as filhas dos oficiais, mesmo novinhas, e a gente vai ficando pra depois… a esposa do cabo velho, vai esperar horas”