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Os 10 melhores filmes de Guerra de todos os tempos que você provavelmente nunca viu; ranking e lista

por Rafael Cavacchini
20/07/2024
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O filme é sobretudo uma lancinante metáfora sobre a vida e a guerra em si. Foto: Divulgação

O filme é sobretudo uma lancinante metáfora sobre a vida e a guerra em si. Foto: Divulgação

Graças principalmente aos investimentos suntuosos nas proções de Hollywood e à escolha brilhante de elenco, filmes de guerra sempre atraem a atenção. Essas produções oferecem visões dramáticas, heróicas e, sobretudo, controversas sobre diversos conflitos.

No entanto, a guerra tem um lado obscuro que muitas vezes é ignorado em prol de uma representação mais bombástica e convencional.

Felizmente, alguns diretores ousaram explorar esse lado sombrio da guerra, criando verdadeiras obras-primas que permanecem desconhecidas para muitos. Essas joias cinematográficas pintam a violência da história humana de forma bela – e caótica. Embora não tenham recebido a atenção das grandes massas, cada minuto desses filmes vale a pena de se assistir.

Por isso, a Revista Sociedade Militar fez um compilado com 10 das melhores produções sobre filmes de Guerra de todos os tempos, e que você provavelmente ainda não ouviu falar. Confira!

10. Che, o Argentino (Che)

A guerra civil de Cuba na década de 1960 deu origem ao revolucionário mais icônico do mundo moderno e “santo padroeiro” das guerrilhas comunistas, Che Guevara. Che, o Argentino narra a luta de Che Guevara com Fidel Castro para libertar Cuba das mãos de um ditador apoiado pelos EUA.

“Che” ilustra a vida do revolucionário Che Guevara em dois pontos diferentes da sua vida. Foto: Divulgação

O próprio Che é interpretado por ninguém menos que Benicio del Toro. Trata-se de um filme de duas partes onde a primeira mostra sua vitória em Cuba. Já a segunda mostra sua derrota na Bolívia. Independentemente do que você pensa das ideias de Guevara e Castro, vale a pena assistir pela qualidade da produção.

9. Tigerland – A Caminho da Guerra (Tigerland)

Tigerland, de 2002, narra a intensa experiência de jovens recrutas do Exército dos EUA em um campo de treinamento na Louisiana, projetado para simular as condições brutais da Guerra do Vietnã. O filme é centrado em Roland Bozz (Colin Farrell), um soldado rebelde e carismático que desafia a autoridade e se torna um líder improvável entre seus companheiros.

Tigerland: filme quase esquecido sobre a Guerra do Vietnã é um desses que vale a pena ver ao menos uma vez na vida. Foto: Divulgação

À medida que os recrutas enfrentam o rigoroso treinamento, “Tigerland” explora temas de camaradagem, resistência e o impacto psicológico da guerra. A atuação de Farrell, junto com a direção de Schumacher, oferece uma visão crua e realista da preparação militar, fazendo deste filme uma reflexão poderosa sobre a perda da inocência e a luta pela sobrevivência em tempos de conflito.

8. Ventos da Liberdade (The Wind That Shake The Barley)

Ventos da Liberdade, de 2006, é um drama histórico ambientado na Irlanda durante a Guerra da Independência (1919-1921) e a subsequente Guerra Civil Irlandesa (1922-1923). A trama acompanha os irmãos Damien (Cillian Murphy) e Teddy (Pádraic Delaney) O’Donovan, que se unem à luta contra o domínio britânico, inicialmente compartilhando a visão de uma Irlanda sobretudo livre e independente.

Não surpreendentemente, o genial Cillian Murphy faz uma atuação brilhante neste longa. Foto: Divulgação

À medida que o conflito avança, os irmãos enfrentam dilemas morais e políticos, principalmente com o Tratado Anglo-Irlandês, que divide a nação e os coloca em lados opostos da guerra civil. Com uma narrativa emocionalmente intensa e uma abordagem sobretudo realista, o filme destaca os sacrifícios pessoais e as tragédias inerentes à luta pela liberdade, oferecendo um olhar profundo sobre a complexidade e a brutalidade da guerra.

7. Gallipoli

Gallipoli, de 1981, é um drama histórico emocionante que retrata a jornada de dois jovens australianos, Archy Hamilton (Mark Lee) e Frank Dunne (Mel Gibson), durante a Primeira Guerra Mundial. Saindo das vastas planícies da Austrália Ocidental, os amigos partem em uma odisseia que os leva desde o treinamento no Egito até as trincheiras sangrentas da Campanha de Gallipoli, na Turquia.

Mel Gibson e Mark Lee: química dos atores em cena faz desde filme um dos grandes épicos de todos os tempos. Foto: Divulgação

O filme é uma poderosa narrativa sobre camaradagem, coragem e o impacto devastador da guerra. Através de sua lente, o diretor Peter Weir oferece um olhar profundo e sobretudo humano sobre a identidade australiana, destacando tanto a bravura quanto a tragédia que definiram uma geração. “Gallipoli” é um retrato comovente e inesquecível do sacrifício e do espírito humano em tempos de conflito extremo.

6. Hamburger Hill

Nos anos 1980, filmes sobre a Guerra do Vietnã estavam em alta. No entanto, Hamburger Hill, de 1987, se destaca por ser os poucos com uma mensagem anti-guerra. Também foi um dos melhores, junto com Platoon, Full Metal Jacket e Apocalypse Now. Não foi tão popular, contudo. Mas isso não impede este filme ser um clássico sobre o tema.

Hamburger Hill traz cenas de combate realista de tirar o fôlego. Foto: Divulgação

“Hamburger Hill” lida com o realismo do soldado regular no Vietnã. Além disso, incorpora questões como o racismo dentro da caserna. Vale lembrar que o filme é baseado em uma batalha histórica controversa real.

5. Além da Linha Vermelha (The Thin Red Line)

Além da Linha Vermelha, de 1998, é uma poderosa representação da Batalha de Guadalcanal durante a Segunda Guerra Mundial. O filme acompanha um grupo de soldados americanos da Companhia C que lutam para tomar uma colina fortemente defendida pelos japoneses. O diretor Terrence Malick mergulha nas profundezas da psique humana, explorando os medos, as angústias e as esperanças dos homens em meio ao caos e à carnificina da guerra.

Além da Linha Vermelha conta com elenco de peso, incluindo Sean Penn. Foto: Divulgação

Com um elenco estelar, incluindo Sean Penn, Jim Caviezel, Nick Nolte, Elias Koteas e Woody Harrelson, “Além da Linha Vermelha” se destaca por sua abordagem sobretudo lírica e contemplativa, contrastando a brutalidade da guerra com a beleza intocada da natureza. A narrativa poética de Malick e as reflexões filosóficas dos personagens oferecem uma visão íntima e principalmente profunda do impacto emocional e espiritual do conflito.

4. Glória Feita de Sangue (Paths of Glory)

Glória Feita de Sangue é um filme dirigido pela lenda do cinema, Stanley Kubrick. Trata-se de uma incisiva crítica à brutalidade e sobretudo à futilidade da guerra. Ambientado durante a Primeira Guerra Mundial, o filme narra a história de um regimento francês que é ordenado a realizar um ataque suicida contra uma posição alemã impenetrável. Quando a missão inevitavelmente falha, os líderes militares, em busca de um bode expiatório, selecionam três soldados para serem julgados e executados por covardia.

Glória Feita de Sangue, com direção da lenda do cinema Stanley Kubrick. Foto: Divulgação

O coronel Dax, interpretado por Kirk Douglas, se destaca como o defensor incansável dos soldados, lutando principalmente contra a corrupção e a injustiça do sistema militar. “Glória Feita de Sangue” é uma obra-prima que expõe a desumanização e a hipocrisia das instituições militares, oferecendo uma narrativa poderosa e emocionalmente devastadora sobre a moralidade e a dignidade em tempos de guerra.

3. Stalingrado (Stalingrad)

Stalingrado, de 1993, dirigido por Joseph Vilsmaier, é um retrato devastador da Batalha de Stalingrado, uma das mais sangrentas da Segunda Guerra Mundial. O filme segue um grupo de soldados alemães, desde seu treinamento até a desesperada luta pela sobrevivência nas ruínas geladas da cidade sitiada. Através de seus olhos, vemos o horror absoluto, capturados com uma intensidade brutal e realismo sombrio.

Stalingrado, de 1993, captura o horror de uma das batalhas mais violentas da história. Foto: Divulgação

Enquanto o cerco se intensifica, a moral dos soldados despenca e a luta pela sobrevivência se torna cada vez mais desesperadora. “Stalingrado” não apenas mostra a crueldade dos combates, mas também explora a desumanização e o colapso psicológico dos homens presos nesse inferno na Terra. Com uma narrativa poderosa e cenas de batalha visceralmente autênticas, o filme é sobretudo um testemunho implacável da brutalidade da guerra.

2. Terra de Minas (Land of Mine)

Terra de Minas, de 2015, é um intenso drama histórico ambientado na Dinamarca pós-Segunda Guerra Mundial. A trama segue um grupo de jovens prisioneiros de guerra alemães, forçados a desarmar milhões de minas terrestres ao longo da costa dinamarquesa sob a supervisão do sargento dinamarquês Carl Rasmussen. Esses jovens, muitos dos quais ainda adolescentes, enfrentam um cenário brutal e implacável onde a sobrevivência é uma questão de sorte e habilidade.

Soldado desarma mina no épico Terra de Minas. Foto: Divulgação

O filme explora as tensões entre os prisioneiros e seus guardas, e como a desconfiança inicial dá lugar a uma complexa relação de humanidade e compaixão. “Terra de Minas” é uma obra poderosa que revela as cicatrizes deixadas pela guerra e levanta questões profundas sobre vingança, perdão e a luta pela dignidade humana em meio ao desespero.

1. Sem Novidade no Front (All Quiet on the Western Front)

Sem Novidade no Front, de 1930, é um clássico do cinema de guerra que, por ter quase um século desde seu lançamento, quase ninguém viu. O filme narra a história de Paul Bäumer (Lew Ayres), um jovem soldado alemão que, inspirado por discursos patrióticos, se alista para lutar na Primeira Guerra Mundial.

O filme é sobretudo uma lancinante metáfora sobre a vida e a guerra em si. Foto: Divulgação

À medida que Paul e seus colegas enfrentam a brutalidade e o horror das trincheiras, suas ilusões sobre a glória da guerra são rapidamente destruídas. O filme oferece sobretudo um retrato devastador e realista dos efeitos da guerra sobre os soldados, destacando o sofrimento físico e psicológico que enfrentam. Com uma abordagem poderosa e emocional, “Sem Novidade no Front” permanece uma obra-prima intemporal que continua a ressoar com o público moderno.


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