Segundo o site South China Morning Post (SCMP), a tensão entre Israel e Hezbollah escalou neste domingo, 25 de agosto, com novos ataques aéreos e trocas de foguetes. A guerra, no entanto, não se limita apenas aos confrontos militares, mas também a uma intensa batalha de narrativas, com cada lado buscando apresentar sua versão dos fatos e conquistar a opinião pública.

Israel afirma ter frustrado ataque em larga escala

As Forças Armadas de Israel declararam ter lançado ataques aéreos no Líbano para impedir um grande ataque do Hezbollah, grupo armado libanês apoiado pelo Irã. Os militares israelenses afirmaram ter destruído “milhares” de lançadores de foguetes do Hezbollah, que, segundo eles, estavam direcionados para o norte e até mesmo para o centro de Israel.

Hezbollah reivindica sucesso em sua operação

Por sua vez, o Hezbollah rebateu as acusações israelenses, classificando-as como “afirmações vazias”. O grupo afirmou que sua operação foi um sucesso completo, com o lançamento de “um grande número de drones” e “mais de 320” foguetes Katyusha contra “posições inimigas” em Israel.

Cidadãos civis pagam o preço da guerra

A escalada da violência entre Israel e Hezbollah já causou a morte de centenas de pessoas, a maioria combatentes, mas também civis. No Líbano, pelo menos 605 pessoas foram mortas, incluindo 131 civis. Em Israel, incluindo nas Colinas de Golã, 23 soldados e 26 civis perderam a vida.

Disputa de narrativas

A guerra de narrativas entre Israel e Hezbollah se torna cada vez mais evidente, com cada lado promovendo sua versão dos fatos. Enquanto Israel busca reforçar a imagem de que está protegendo seu território contra ameaças significativas, o Hezbollah procura se posicionar como um grupo capaz de retaliar e causar danos a Israel. Este embate de versões aumenta a tensão na região, com ambos os lados tentando influenciar a opinião pública internacional.

Impacto e consequências

O conflito, que já dura mais de uma década, continua a causar mortes e destruição em ambos os lados. As vítimas e os danos seguem se acumulando, enquanto a comunidade internacional pede contenção e busca mediar um cessar-fogo. Porém, a disputa de narrativas sugere que, além da guerra armada, Israel e Hezbollah estão engajados em uma batalha pela legitimidade de suas ações no cenário global.