Forças Aliadas Realizam Exercício de Bombardeio ao Vivo na Costa da Noruega
As forças aéreas do Reino Unido, Noruega e Estados Unidos realizaram um exercício militar conjunto, demonstrando o poder e a interoperabilidade de suas plataformas de quinta geração. Caças F-35 da RAF, juntamente com aeronaves norueguesas e americanas, apoiaram bombardeiros B-52 em uma simulação de ataque na costa norte da Noruega.
O treinamento utilizou o método militar F2T2 (encontrar, fixar, rastrear e atingir) para identificar e neutralizar alvos simulados com precisão. Essa integração de capacidades realçou a habilidade das forças aliadas em operar de forma coordenada em ambientes desafiadores.
“A interoperabilidade é vital para a defesa do flanco norte da OTAN”, destacou a Group Captain Hannah Bishop, chefe de planos operacionais da RAF. Ela apontou o exercício como um exemplo da força da aliança e da capacidade de compartilhar informações em tempo real.
A operação incluiu aeronaves RC-135 Rivet Joint para vigilância eletrônica e reabastecimento aéreo por um Voyager da RAF, permitindo maior autonomia das aeronaves no ar. Essa abordagem garantiu que as forças mantivessem a eficácia sem necessidade de pousos.
General James Hecker, comandante da USAF Europa e África, reforçou a importância estratégica do Ártico. “O Ártico é uma região crítica para nossa segurança coletiva e estabilidade global. Treinamentos como este demonstram nosso compromisso com a defesa do flanco norte da OTAN.”
A colaboração entre forças aéreas é parte da Joint Expeditionary Force, que reúne dez países do norte da Europa. O evento reforçou a capacidade conjunta de resposta rápida, essencial para enfrentar ameaças emergentes na região ártica.
O Brigadier General Tron Strand, da Noruega, elogiou o exercício como um exemplo de integração e desenvolvimento de operações multidomínio. “Estamos prontos para defender a região do Ártico com força e credibilidade”, afirmou.
Com a simulação, as forças demonstraram como plataformas de quinta geração e tecnologias avançadas de controle aéreo são cruciais para manter a superioridade em combates modernos.