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Mundo em chamas: Instituto de Pesquisa pergunta se brasileiros veem controle das fronteiras e ameaças externas como guerras e terrorismo como maiores problemas do país

AtlasIntel pede que as pessoas escolham até 3 problemas numa lista composta por 19 itens

por Campos
19/03/2025
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O instituto de pesquisa AtlasIntel está realizando uma extensa pesquisa com brasileiros para entender questões como avaliação do governo federal, preferência de candidatos à presidência da República em 2026 e também quais são, na opinião dos entrevistados, os maiores problemas do país atualmente.

Na pesquisa, a qual o portal Revista Sociedade Militar teve acesso nesta terça-feira, 18 de março, o Instituto pede que as pessoas escolham até 3 problemas numa lista composta por 19 itens como criminalidade, tráfico de drogas, corrupção, degradação do meio ambiente, economia, inflação, enfraquecimento da democracia, situação da saúde e da educação, estradas e impostos altos.

No que diz respeito à Defesa, a AtlasIntel elencou 2 opções passíveis de serem escolhidas pelos entrevistados:

1 – Ameaças externas (guerra e terrorismo)

2 – Migração e controle das fronteiras

Nos últimos tempos, diversas autoridades e especialistas têm falado claramente sobre a situação beligerante em que se encontra o planeta.

Em 6 de março, o Comandante da Marinha,  Almirante Marcos Sampaio Olsen, publicou um artigo no Correio Braziliense no qual fala sobre o cenário global em meio a elogios aos fuzileiros navais.

“Os reptos a serem enfrentados pelos Combatentes Anfíbios de hoje não são menores que os de sempre. A segurança internacional se vê sob grave risco. Os países têm aumentado significativamente os gastos militares, buscando dotar as Forças Armadas condizentes com o grau da ameaça”.

O senador Carlos Portinho (PL-RJ), que apresentou no final de 2023 uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que destina no mínimo 2% do PIB (produto Interno Bruto) para o Ministério da Defesa, evidenciou em entrevista concedida ao colunista de política Marcelo Godoy, do Estadão, sua preocupação com a situação militar do Brasil. A entrevista foi divulgada em 11 de março.

“A gente tem de pensar na necessidade de garantir o mínimo de previsibilidade para os investimentos de nossa Defesa, pois sem Defesa não há território, Nação, Educação e Saúde. Não há povo. O mundo está mostrando isso. As relações estão mais tensas nas fronteiras da Europa, e a gente tem de olhar para o Brasil”.

Já a professora de Defesa e Gestão Estratégica Internacional da UFRJ, Adriana Marques, criticou o modelo de defesa do Brasil em entrevista ao portal Revista Sociedade Militar em 20 de fevereiro.

“As Forças Armadas estão muito voltadas para atividades domésticas e, em particular, que não são de natureza militar (…) Você não tem uma discussão sobre quais são os desafios que o Brasil enfrenta no âmbito internacional e de como você pode redesenhar as Forças Armadas a partir desse desafio internacional”.

Marques, que é Doutora em Ciência Política pela USP e Mestra em Ciência Política pela Unicamp, também defendeu o fim do serviço militar obrigatório.

“O serviço militar obrigatório não oferece treinamento militar. A maior parte das tarefas que são desempenhadas pelas pessoas que fazem serviço militar obrigatório são tarefas não-militares.É um treinamento militar muito básico que eles vão ter ali”.

Segundo a mestra a professora, o ingresso nas Forças Armadas deveria ser por meio de concurso público, uma vez que o serviço militar obrigatório é temporário.

Manuel Domingos Neto, historiador pela Universidade de Paris e professor da UFF, cravou em entrevista à TV 247 que a concepção atual de defesa no Brasil não permite real enfrentamento a uma eventual agressão externa ao país.

“Nós não temos [uma concepção de defesa assim]. Para se referir apenas ao Exército, são quase 800 Unidades Militares. A maior parte delas é incapaz de resistir a uma intervenção externa”.

Brasil investiu em defesa em todo o ano de 2024 o mesmo que EUA investiram em 1 único dia

Segundo o relatório anual do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, o Brasil fechou o ano de 2024 em 17º lugar no ranking de países que mais investiram em defesa, excluindo pessoal e custeio.

Enquanto isso, os Estados Unidos, maior potência militar do planeta, gastaram em um único dia quase o dobro do que o Brasil investiu em defesa em todo o ano passado, também removendo pessoal e custeio da equação. A estimativa é que a nação comandada por Trump tenha investido quase US$ 968 bilhões de dólares.

Segundo o ministro da Defesa José Múcio Monteiro, o Brasil gasta cerca de 1,1% do PIB (Produto Interno Bruto) com defesa. O PIB de 2024 fechou em R$ 11,7 trilhões de reais, segundo números divulgados em 7 de março pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O país pode ter gasto então cerca de R$ 128 bilhões com as Forças Armadas.

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