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Lockheed Martin assina contrato bilionário com Forças Armadas dos EUA para substituir os ATACMS por novos mísseis que prometem mudar os rumos da guerra da Ucrânia e ameaçar rivais globais

Com alcance superior a 499 km, novo míssil PrSM promete substituir o ATACMS e dobrar poder de fogo das forças aliadas em conflitos modernos

por Alves
08/04/2025
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A Lockheed Martin firmou um contrato com o Exército dos Estados Unidos no valor de até US$ 4,94 bilhões para a produção dos novos Precision Strike Missiles (PrSM), que substituirão o consagrado sistema ATACMS, atualmente empregado em diversos conflitos, como a guerra na Ucrânia. Os novos armamentos fazem parte da estratégia das Forças Armadas americanas para modernizar suas capacidades de ataque de precisão de longo alcance.

Os mísseis PrSM foram projetados para operar nos sistemas HIMARS (High Mobility Artillery Rocket System) e MLRS (Multiple Launch Rocket System), ambos amplamente utilizados em operações militares e disponíveis em forças armadas aliadas, como Reino Unido, Polônia e Romênia. O novo modelo traz como diferenciais uma arquitetura aberta para atualizações e a capacidade de carregar dois mísseis por pod, ao contrário do ATACMS, que comportava apenas um.

Com alcance superior a 499 quilômetros, o PrSM amplia o raio de ataque das unidades de artilharia móvel, permitindo atingir alvos estratégicos mais distantes, como centros de comando, bases aéreas e estruturas logísticas inimigas. Segundo a Lockheed Martin, o objetivo é entregar rapidamente esta capacidade às tropas, reforçando o conceito de “paz através da força” defendido pelo Exército dos EUA.

PrSM dobra poder de fogo e amplia raio de ação das forças terrestres em conflitos modernos e de alta intensidade

O novo míssil é o resultado direto do programa Long-Range Precision Fires (LRPF), iniciado em 2016, que visava encontrar um sucessor mais eficiente para o ATACMS. A Raytheon chegou a concorrer com a proposta DeepStrike, mas abandonou o desenvolvimento após enfrentar dificuldades técnicas. Com isso, a Lockheed Martin assumiu a liderança do projeto.

Durante o desenvolvimento, o programa passou por fases rigorosas de testes e avaliações. Em 2021, a Austrália se uniu ao esforço, contribuindo com mais de US$ 50 milhões ao orçamento do projeto. Esse apoio internacional destaca a importância global do novo sistema de mísseis, que deve ser adotado também por aliados estratégicos dos EUA.

O PrSM é considerado uma evolução significativa do ATACMS, utilizado com sucesso pelas forças ucranianas em 2023. Os ataques com ATACMS atingiram bases aéreas russas e destruíram helicópteros, depósitos e torres de controle, mostrando a eficiência dos mísseis de precisão no campo de batalha contemporâneo.

Guerra na Ucrânia acelerou adoção de novas tecnologias; PrSM poderá mudar cenário em futuros confrontos globais

A experiência ucraniana evidenciou limitações do ATACMS, como o alcance restrito a 300 km e o sistema de lançamento de míssil único por pod. Além disso, o envelhecimento dos estoques americanos levantou preocupações sobre a confiabilidade do modelo em conflitos prolongados. O PrSM surge como resposta direta a esses desafios.

Em um eventual cenário de conflito no Indo-Pacífico, o novo míssil poderá ser empregado contra alvos navais a partir de lançadores terrestres, adicionando uma dimensão extra às capacidades de defesa costeira e controle de área. Isso se alinha com a doutrina norte-americana de operações multidomínio, que integra forças terrestres, navais e aéreas.

A informação foi divulgada pelo EurAsian Times, que ressalta ainda os desafios da nova fase do programa, como a necessidade de ajustes logísticos e treinamentos para a transição entre sistemas. O alto custo por unidade, estimado em US$ 3,5 milhões, também pode dificultar a ampla adoção por países aliados com orçamento militar reduzido.

Apesar disso, o PrSM promete consolidar-se como peça-chave na estratégia de dissuasão das Forças Armadas dos EUA e de seus parceiros, oferecendo maior alcance, precisão e volume de fogo frente às ameaças representadas por potências como Rússia e China.

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