Brasil x Paraguai no campo militar: se no futebol foi apenas 1×0, nas Forças Armadas, a Marinha, FAB e Exército brasileiro fazem goleada
Comparativo atualizado de 2025 entre Brasil x Paraguai revela abismo militar: com mais de 360 mil soldados, 513 aeronaves e 294 tanques, o Brasil lidera em todas as frentes, enquanto o Paraguai não possui caças nem tanques operacionais

Na noite em que a Seleção Brasileira garantiu sua vaga para a Copa do Mundo de 2026 com uma vitória magra de 1 a 0 sobre o Paraguai, uma pergunta curiosa surgiu nas redes sociais: como seria o Brasil x Paraguai no quesito militar? Se no futebol a disputa foi equilibrada e decidida por um único gol de Vini Jr, nas forças armadas o Brasil vence com goleada estrutural, tecnológica e numérica.
Aproveitando o clima de rivalidade esportiva, uma análise comparativa entre as Forças Armadas do Brasil e do Paraguai mostra que, neste duelo, o placar é amplamente favorável ao lado verde-amarelo. De contingente militar a frota aérea, passando por tanques, orçamentos e infraestrutura logística, os números revelam que o Brasil possui um dos exércitos mais poderosos das Américas, enquanto o Paraguai enfrenta desafios para manter sua estrutura básica de defesa.
Uma nova análise do Global Firepower para 2025 revelou a impressionante disparidade de forças entre Brasil e Paraguai no campo militar. Os dados escancaram a superioridade brasileira em todos os aspectos estratégicos, desde o contingente humano até o arsenal de guerra. A comparação direta mostra que, enquanto o Brasil aparece como potência regional com musculatura global, o Paraguai opera com recursos extremamente limitados.
Mesmo com fronteiras compartilhadas e uma história de relações pacíficas recentes, os dois países apresentam capacidades militares drasticamente distintas. O relatório aponta que o Brasil possui mais de 360 mil soldados ativos, uma frota aérea moderna com caças Gripen e mais de 20 mil veículos blindados, enquanto o Paraguai ainda enfrenta dificuldades em renovar sua frota de combate.
Brasil impõe superioridade esmagadora em terra, mar e ar
O índice de poder militar global (PwrIndx) coloca o Brasil na 11ª posição mundial, com pontuação de 0.2415, muito à frente do Paraguai, que ocupa a 87ª posição, com um índice de 1.9044. Esse número reflete não apenas o tamanho das forças armadas, mas também sua capacidade logística, orçamento, infraestrutura, tecnologia e eficácia em combate.
No campo aéreo, o Brasil conta com 513 aeronaves, incluindo 43 caças e 38 aeronaves de ataque dedicadas. Já o Paraguai não possui nenhum caça em operação e conta com apenas 39 aeronaves, a maioria voltada para transporte e instrução. A presença de aeronaves como o F-39E Gripen na FAB contrasta com a frota reduzida e obsoleta da Força Aérea Paraguaia.
Na força terrestre, o abismo é ainda mais evidente. O Brasil opera 294 tanques de combate e cerca de 22.464 veículos blindados, contra zero tanques e pouco mais de mil blindados paraguaios. Essa diferença não só representa vantagem em cenários de conflito, mas também capacidade de dissuasão e mobilização nacional em tempos de crise.
Brasil x Paraguai militar em 2025: orçamento militar e poder de fogo também são incomparáveis
O orçamento militar do Brasil em 2025 ultrapassa US$ 26 bilhões, enquanto o Paraguai investe apenas US$ 326 milhões, valor quase 80 vezes menor. Esse orçamento robusto permite ao Brasil manter programas estratégicos como o SISFRON, o SGDC e o SisGAAz, além de fomentar a indústria bélica nacional, com empresas como a Embraer e Avibras.
Além do investimento financeiro, o Brasil também se destaca pela quantidade de pessoal disponível para serviço militar, com mais de 112 milhões de cidadãos em idade de alistamento, contra 3,5 milhões no Paraguai. Isso reforça a capacidade de renovação e escala de suas tropas em caso de guerra prolongada ou conflito de alta intensidade.
O Paraguai, apesar das limitações, mantém forças de reserva e policiais militares bem organizadas, mas sua capacidade ofensiva e defensiva permanece restrita. A ausência de submarinos, caças, tanques e mísseis de longo alcance coloca o país em desvantagem estratégica em qualquer cenário de confronto.
Presença naval mostra domínio regional do Brasil
No mar, o Brasil possui 64 embarcações, incluindo 4 submarinos, 6 fragatas e 2 corvetas, além de um navio-aeródromo multipropósito. O Paraguai, sendo um país sem litoral, possui uma marinha fluvial composta por embarcações antigas e 17 patrulheiros, a maioria com mais de 40 anos de uso.
O Atlântico Sul, conhecido como Amazônia Azul, é vigiado pela Marinha do Brasil com apoio do sistema SisGAAz, satélites e aeronaves de patrulha como o P-3AM Orion. Isso garante soberania sobre águas territoriais e protege recursos naturais estratégicos. Em contrapartida, o Paraguai opera majoritariamente nas águas interiores dos rios Paraguai e Paraná, com foco em defesa costeira e patrulhamento fluvial.
A logística também favorece o Brasil, com 4.919 aeroportos, rede rodoviária de 2 milhões de km e infraestrutura de defesa integrada aos comandos regionais. O Paraguai conta com 83 aeroportos e uma malha rodoviária muito mais limitada, o que compromete o deslocamento rápido de tropas e equipamentos.
Desafios estratégicos e papel geopolítico no continente
A diferença militar também reflete o papel internacional de cada país. O Brasil participa ativamente de missões da ONU, como a que liderou no Haiti, e possui acordos de cooperação com os principais fornecedores de tecnologia militar, como Suécia, Estados Unidos, Israel e França. O Paraguai, por outro lado, mantém relações com diversos países, mas depende em grande parte de importações e do apoio do Brasil para instrução e treinamento de tropas.
Com mais de 70 mil militares na Força Aérea, 15 mil na Marinha e 260 mil no Exército, o Brasil assegura a vigilância de 16.880 km de fronteiras terrestres e 7.367 km de litoral. O Paraguai, mesmo contando com cerca de 168 mil reservistas, não possui efetivo suficiente para cobrir toda sua extensão de fronteira de maneira contínua e eficaz.
Ambos os países mantêm uma relação pacífica há décadas, sem conflitos diretos desde a Guerra do Paraguai. Contudo, a diferença de poder militar é marcante e posiciona o Brasil como potência dominante no subcontinente sul-americano.