Ou se REVOGA a MP-2215 ou se discute as emendas apresentadas na REUNIÃO.
Os representantes dos Militares, juntos do Senador Paulo Paim, foram recebidos nesse dia 13 por Renan Calheiros. A própria circulação de representantes dos militares pelo Senado, Câmara e Ministério da Defesa deve ser vista como um grande avanço. Foram necessários muitos anos de luta para isso e a mobilização virtual dos últimos dois anos foi preponderante nessa questão.Ha algum tempo a família militar chegou a articular um abaixo assinado virtual, com a ajuda dos sites Sociedade Militar, Montedo e Vários Blogs a lista no site do Senado ultrapassou as 300 mil assinaturas, chamamdo a atenção da Comissão de Defesa e de toda a mídia para as questões ligadas à valorização dos militares das Forças Armadas.
Nessa terça feira os representantes dos Militares, entre eles Kelma Costa, Genivaldo e Ivone Luzardo, insistiram para que o Presidente do Senado aceite várias emendas, entre elas os projetos que tratam: da correção dos valores de auxílio-invalidez, hoje equivalente ao soldo do cabo do Exército; do salário-família, no valor de 16 centavos e o retorno do pagamento do auxílio-moradia, extinto com a MP.
Uma das pincipais reivindicações do grupo é o retorno da medida que permite a promoção de uma patente acima àqueles que vão entrar na reserva.
“Ou se revoga toda a MP com os efeitos maléficos que eles trouxeram ou então se discute as emendas que apresentamos. Do jeito que está não podemos mais ficar. É preciso que o Executivo entenda que precisa remunerar os militares dignamente”, defendeu Ivone Luzardo, presidente da União Nacional das Esposas dos Militares e Pensionistas, Unemfa. De acordo com os representantes que compareceram ao Senado, mais de oito milhões de pessoas dependem das mudanças previstas na MP 2215/2001.
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