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Irritação! Congresso em vermelho não tem relação com a diplomação e posse de LULA

por Sociedade Militar Publicado em 12/12/2022
Irritação! Congresso em vermelho não tem relação com a diplomação e posse de LULA
Congresso em vermelho - brasil
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado

A imagem de um Congresso Nacional iluminado em vermelho durante o mês de dezembro, justamente o último mês em que o país está sob o comando de Jair Bolsonaro, irrita alguns patriotas que passam na Esplanada dos Ministérios. Todavia, segundo a administração do poder legislativo federal, a iluminação não tem relação com a posse de um presidente de esquerda.

O texto abaixo foi distribuído pelos setores de comunicação social da Câmara dos Deputados.

O Congresso fica iluminado de vermelho em dezembro em apoio à campanha nacional de prevenção ao HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). A iluminação especial estará instalada nesta quinta (1º) e sexta-feira (2) e entre os dias 8 e 31 de dezembro. O dia 1º de dezembro é o Dia Mundial de Luta contra a Aids.

Instituída no Brasil pela Lei 13.504/2017, a campanha, conhecida como Dezembro Vermelho, tem por objetivo gerar mobilização nacional na luta contra o vírus HIV, a Aids e outras ISTs . As iniciativas desenvolvidas, durante o período, visam conscientizar sobre a importância da prevenção e da proteção dos direitos de pessoas infectadas com o HIV — ainda vítimas de preconceito social.

As ações desenvolvidas durante todo o mês envolvem iluminação de prédios públicos, promoção de palestras e atividades educativas, campanhas de mídia e a realização de eventos. Participam das atividades entidades públicas e da sociedade civil, além de organismo internacionais.

Aids
A Aids é uma doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (da sigla em inglês HIV). Esse vírus, do tipo retrovírus, ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças.

As pessoas contaminadas pelo vírus HIV são consideradas soropositivas, mas podem ou não desenvolver a Aids. De qualquer forma, qualquer pessoa soropositiva, com carga viral detectável, pode transmitir o vírus e, por isto, a prevenção é fundamental. A transmissão pode ocorrer por meio de relações sexuais desprotegidas; pelo compartilhamento de seringas contaminadas; ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não são adotadas as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

Outras ISTs
O objetivo da campanha também é conscientizar sobre outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) como herpes genital; cancro mole (cancroide); HPV; doença inflamatória pélvica; donovanose; gonorreia e infecção por clamídia; linfogranuloma venéreo; sífilis; infecção pelo HTLV; e tricomoníase. Essas doenças são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. São transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de preservativo masculino ou feminino, com uma pessoa que esteja infectada.

Tratamento
O atendimento e o tratamento da maioria das ISTs é gratuito nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). No caso da HIV/Aids, o tratamento é feito com medicamentos antirretrovirais, que impedem que o vírus se replique dentro das células T CD4+ e evitam, assim, que a imunidade caia e que a Aids apareça.

Prevenção
O uso do preservativo (masculino ou feminino) em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das ISTs, do HIV/Aids e das hepatites virais B e C. Outras medidas importantes para a prevenir a disseminação das ISTs são a testagem regular e o tratamento ou controle medicamentoso das infecções.

No caso do HIV/Aids, outro método preventivo já adotado pela rede pública de saúde é a profilaxia pré-exposição ao HIV (PREP), que consiste na ingestão diária de um comprimido que permite ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o HIV. Esse método de prevenção é destinado, preferencialmente, para trabalhadores do sexo ou pessoas que habitualmente tenham relações sexuais desprotegidas.

Há ainda a profilaxia pós-exposição de risco (PEP), que é uma medida de prevenção de urgência para ser utilizada em situação de risco à infecção pelo HIV, hepatite B e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). Consiste no uso de medicamentos ou imunobiológicos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. É usada, normalmente, em casos de violência sexual; relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com seu rompimento); e acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico).

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