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Além de Alckmin, Ricardo Lewandowski e Rodrigo Pacheco também estão cotados para substituir José Múcio à frente do Ministério da Defesa

O meio político considera os 2 nomes como "fáceis" para acomodar interesses relacionados à reforma ministerial

por Campos
18/01/2025
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Não faltam interessados na posição de José Múcio Monteiro. O atual ministro da Defesa já conversou com Lula sobre seu interesse de deixar a pasta neste primeiro quadrimestre de 2025.

Além de Geraldo Alckmin, vice-presidente da República que acumula o cargo de Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, os nomes de Ricardo Lewandowski e Rodrigo Pacheco também estão no radar do presidente.

Enrique Ricardo Lewandowski é ministro da Justiça e Segurança Pública e ministro aposentado do STF (Supremo Tribunal Federal). É ainda professor da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo).

Já Rodrigo Pacheco é senador (PSD-MG) desde 2019 e atual presidente do Senado e do Congresso Nacional. 

De acordo com reportagem da Veja publicada neste sábado, 18 de janeiro, o meio político considera os 2 nomes como “fáceis” para acomodar interesses relacionados à reforma ministerial promovida por Lula.

O presidente da República e Pacheco estão bem próximos nos últimos tempos e têm trocado elogios públicos. 

Nos bastidores das cerimônias realizadas no dia 8 de janeiro, Múcio confirmou à jornalista Vera Rosa, do Estadão, que conversou sobre sua saída com Lula, mas que o martelo ainda não havia sido batido.

“Nós ainda estamos conversando. Ele [Lula] é que tem o bilhete de saída (…) Meu partido se chama Lula. Faço o que ele mandar”.

Quatro forças pesam contra Lula 

O presidente da República não tem interesse que Múcio deixe o Ministério da Defesa. Algo que o próprio titular da pasta deu a entender: “Tudo ficou para depois. Vamos ver”. Múcio e os 3 Comandantes das Forças Armadas também ganharam afagos públicos de Lula no 8 de janeiro.

Apesar dos muitos interessados, um substituto para Múcio não é tarefa fácil, ainda mais considerando o período necessário de descompatibilização para quem vai disputar cargos eletivos em 2026. O prazo máximo é abril.

As Forças Armadas também não têm interesse que Múcio deixe a Defesa. No Comando, é sabido que um novo ministro significa ter que recomeçar tudo do zero. Esse recomeço num momento sensível, como da discussão da idade mínima para transferência para a reserva, não é visto como vantajoso para os militares.

Por fim, para manter Múcio no cargo, Lula precisa constantemente enfrentar seu próprio grupo político. Uma ala do Partido dos Trabalhadores vê com maus olhos o trato diplomático que o ministro tem para com as Forças Armadas.

Por que Múcio deseja deixar a Defesa?

Muitas possibilidades surgiram nos últimos tempos sobre o real motivo que fez Múcio pedir demissão.

O ministro, que só aceitou o cargo em nome da sua lealdade ao presidente, teria ventilado que sua missão de apaziguar a relação do petista com as Forças Armadas já teria sido cumprida.

Entretanto, interlocutores dele e do presidente deixam claro que a verdadeira gota d’água para Múcio foi o vídeo da Marinha publicado no dia 1º de dezembro nas redes sociais ironizando os supostos benefícios de militares em plena discussão do acordo da inclusão das Forças Armadas no pacote de corte de gastos da equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Tanto Haddad quanto Lula teriam ficado muito irritados com a repercussão do vídeo e foram para cima de Múcio, que alegou desconhecer a campanha publicitária. O episódio pôs fim à autonomia que os militares tinham para criar campanhas sem precisar do aval do ministro da Defesa e ainda quase causou a demissão do Comandante da Força Naval, Marcos Sampaio Olsen.

Outras consequências foram o estremecimento da relação da cúpula dos militares com o governo, que já estava bem melhor em relação ao início de 2022, e a desistência de Lula de só adotar a idade mínima de 55 anos pra transferência pra reserva remunerada em 2043. Com a irritação do presidente, venceu a proposta da Fazenda de adotar completamente a regra já em 2032.

Saúde e questões familiares

Outra possibilidade levantada pelo próprio ministro da Defesa é o desejo dos familiares de que ele fique mais próximo, assim como cuidar melhor da saúde.

“Há a questão da família, claro. Eles querem que eu passe mais tempo em casa. Toda família quer sempre a gente mais em casa. É natural”.

Quando questionado por jornalistas se fatores pessoais pesariam para uma eventual saída, Múcio confirmou.

“Quero ser feliz. Quero sair por essa porta, tem que estabelecer prioridades”.

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