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Tecnologia da Força Aérea promete tornar Gripen brasileiro um dos caças mais avançados do mundo: uma lenda indetectável, capaz de confundir os radares dos inimigos com alvos fantasmas

Tinta stealth desenvolvida no Brasil para o caça Gripen supera rivais estrangeiras: resiste a altas temperaturas, exige menos manutenção e garante maior prontidão para a Força Aérea brasileira

por Thaís Souza
09/05/2025
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Em tempos de guerra invisível, o Brasil pode estar escondendo um trunfo tecnológico de cair o queixo: uma tinta especial capaz de transformar o caça Gripen em uma arma furtiva, indetectável aos olhos eletrônicos dos inimigos. Esquecida nos bastidores desde 2016, essa inovação 100% nacional pode já estar operando sob absoluto sigilo — e o mundo sequer percebeu. Mas afinal, a Força Aérea Brasileira está mesmo voando abaixo dos radares com um Gripen stealth? Seria mesmo possível tornar essas aeronaves invisíveis ao radar apenas com uma tinta?

Hoje, vamos falar de uma dessas tecnologias surpreendentes: a tinta stealth do caça Gripen da Força Aérea brasileira. Ela é uma realidade ou apenas uma lenda? Prepare-se para mergulhar em um dos segredos mais intrigantes da defesa nacional.

Caça Gripen da Força Aérea promete simular múltiplos alvos e confundir o inimigo em pleno voo

O Gripen E, desenvolvido pela sueca Saab, já é internacionalmente reconhecido por seu avançado sistema de guerra eletrônica. Diversos especialistas afirmam que, nessa área, ele pode ser considerado o mais avançado do mundo.

Embora não seja naturalmente furtivo como os caças de quinta geração, seu sistema tem a capacidade de simular múltiplos alvos nos radares inimigos, criando cópias falsas do sinal da aeronave — tornando impossível ao piloto inimigo saber qual dos sinais na tela do radar é a verdadeira ameaça real.

Tecnologia stealth da Força Aérea brasileira: fato ou ficção?

No entanto, o que muitos desconhecem é uma suposta tecnologia nacional sigilosa que poderia levar o Gripen a outro patamar. De acordo com fontes não confirmadas oficialmente, a Força Aérea Brasileira estaria testando uma tinta furtiva desenvolvida no Brasil, capaz de reduzir a assinatura de radar da aeronave. Esse composto químico teria potencial para transformar o Gripen em um caça com características stealth semelhantes às de aeronaves de quinta geração.

Essa inovação teria sido projetada exclusivamente para os Gripen da FAB, e nenhum veículo de imprensa especializada até hoje conseguiu confirmar se ela já está em uso — justamente porque esse tipo de informação é tratado sob absoluto sigilo estratégico.

A tinta que desafia os radares

Essa tecnologia não nasceu do acaso. A fórmula foi desenvolvida com alto grau de nacionalização pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), órgão ligado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, com sede em São José dos Campos (SP). O desafio: criar uma tinta especial capaz de absorver ou dispersar ondas eletromagnéticas, reduzindo o chamado RCS (Radar Cross Section) da aeronave.

Em termos práticos, uma tinta que poderia colocar o Gripen no patamar de um caça de quinta geração — já que a furtividade é justamente o principal diferencial dessa categoria.

Patente registrada e tecnologia 100% nacional

O desenvolvimento da tinta stealth é parte de um projeto maior batizado de MARI – Materiais Absorventes de Radiação Eletromagnética, iniciado em 1998. Como reconhecimento pelo avanço, o IAE recebeu, em 2016, a carta-patente oficial do processo de pintura furtiva.

A professora Mirabel Cerqueira Rezende, que liderou a pesquisa junto a uma equipe de cerca de 30 profissionais, destacou a importância da conquista:

“A patente é um reconhecimento pelo trabalho da equipe, pela seriedade com que foi feito. É uma tecnologia nacional, feita por brasileiros. É algo de orgulho e de importância”

Tinta stealth brasileira para caça Gripen  não bastava ser furtiva ela supera rivais estrangeiras

Mas não bastava ser furtiva. A tinta brasileira também precisava apresentar resistência térmica, durabilidade estrutural e compatibilidade com os materiais do caça Gripen da Força Aérea. O projeto exigiu anos de testes, incluindo ensaios em túnel de vento, simulações computadorizadas e cooperação com instituições nacionais e internacionais.

O objetivo era claro: garantir que a Força Aérea brasileira dominasse não só a tecnologia, mas todo o seu ciclo de desenvolvimento e aplicação.

Uma das grandes vantagens dessa tinta, em comparação com revestimentos stealth estrangeiros, está na facilidade de manutenção. Ela pode ser reaplicada com relativa simplicidade, dispensando hangares especiais ou equipamentos de precisão. Isso se traduz em maior disponibilidade operacional, um fator essencial em missões reais.

O silêncio estratégico da Força Aérea Brasileira

Desde a concessão da patente, porém, nenhuma confirmação oficial foi divulgada pela FAB sobre a utilização da tinta stealth nos Gripen. Esse silêncio é coerente com a doutrina histórica de sigilo estratégico adotada pela Força Aérea Brasileira, diferente de outras forças militares que preferem a política da dissuasão, exibindo seus avanços tecnológicos.

Se confirmada sua aplicação nos Gripen, essa tinta especial pode ser o diferencial para que o Brasil opere caças com características furtivas, mesmo que ainda não sejam formalmente reconhecidos como aeronaves de quinta geração.

Essa tecnologia promete marcar um novo capítulo na aviação de defesa nacional — com caças da Força Aérea brasileira desafiando os olhos eletrônicos do inimigo sem precisar dar um tiro sequer.

E você, o que acha? A Força Aérea Brasileira já estaria utilizando essa tinta revolucionária e mantendo tudo em segredo? Ou teria engavetado o projeto, apesar da tecnologia estar pronta desde 2016? O mistério permanece. Mas no campo da defesa, às vezes, o que não é dito vale tanto quanto o que é mostrado.

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