“Derrotas” de BOLSONARO podem ser “alavanca” eleitoral
Vários jornais – incluindo GLOBO e ANTAGONISTA – publicaram notas sobre as recusas do PR e PRP de compor a chapa de Jair Bolsonaro com um candidato a vice-presidente.
O GLOBO disse que “ninguém quer a companhia de BOLSONARO mesmo sendo ele o líder nas pesquisas”.
O que BOLSONARO tem que fazer, se conseguir, é replicar ao máximo exatamente isso. “ninguém (da política tradicional) quer sua companhia”. O pouquíssimo tempo de televisão certamente será um grande problema e o exército das redes sociais terá que se esforçar em dobro para que a lacuna seja preenchida.
Jair Bolsonaro hoje representa a NEGAÇÃO da forma como se faz política no país. PR e PRP foram pressionados por colegas de outros partidos e com toda certeza pesou o fato do pré-candidato ser taxativo quando diz que não fará nomeações políticas – essa é uma de suas principais “fragilidades”.
Nas redes sociais BOLSONARO disse: “A maioria da imprensa cria falsa narrativa como se tivesse sido descartado por fulano e cicrano. Jamais me comprometi com nenhum dos citados. Sempre deixei claro que meu partido é o povo e agora tentam desonestamente inverter a situação para mais uma vez nos descredibilizar!“
Analistas, como Kennedy Alencar, alegam que a perda de Heleno é um grande problema porque JB queria ser aceito pelo alto escalão das Forças Armadas. A afirmativa está longe de ser correta, os comandantes já demonstraram que aceitarão o que lhes é imposto pela política. Assim como aceitaram Dilma como presidente e Aldo Rebelo como Ministro da Defesa, aceitarão Bolsonaro e até Manuela como seu Comandante-em-Chefe.
Revista Sociedade Militar