Neste mês de janeiro, o céu noturno reserva um espetáculo especial para os amantes da astronomia: o alinhamento de sete planetas, incluindo Mercúrio, que se junta brevemente à “parada planetária” no dia 25. Esse fenômeno, conhecido como conjunção planetária, ocorre quando quatro ou mais planetas parecem se alinhar no céu, criando uma imagem deslumbrante para quem observa da Terra. Embora o evento não seja tão raro, reunir tantos planetas visíveis simultaneamente é algo que não ocorre todos os anos.
Desde o dia 21 de janeiro, Marte, Júpiter, Saturno, Vênus, Urano e Netuno estão formando um grande arco celeste, visível durante as noites claras. Essa configuração deve permanecer até meados de fevereiro, oferecendo várias oportunidades para observação. Mercúrio, por sua vez, estará presente por um curto período, completando a linha planetária. Apesar de parecerem próximos no céu, esses planetas estão, na realidade, separados por milhões de quilômetros no sistema solar.
Detalhes sobre o fenômeno e como observá-lo
A melhor ocasião para observar o alinhamento é logo após o pôr do sol, por volta das 20h30, em áreas com pouca ou nenhuma poluição luminosa. Planetas mais brilhantes, como Marte, Júpiter, Saturno e Vênus, podem ser vistos a olho nu, enquanto Urano e Netuno exigem o uso de telescópios para uma visualização clara. Saturno e Vênus se destacam pelo fenômeno da conjunção, em que aparentam estar muito próximos um do outro no céu.
No Brasil, o espetáculo é melhor observado em locais afastados das grandes cidades, como zonas rurais ou regiões costeiras. Além disso, uma visão desobstruída do horizonte oeste aumentará a experiência. Para aqueles que desejam acompanhar cada detalhe, investir em um telescópio simples pode fazer toda a diferença, especialmente para planetas mais distantes.
Eventos adicionais em janeiro
Além da parada planetária, outro evento extraordinário chamou atenção este mês. O cometa G3 ATLAS, descoberto em abril de 2024, fez sua aproximação mais próxima ao Sol em 13 de janeiro, brilhando com magnitude -3,2. Observado principalmente no Hemisfério Sul, o cometa foi uma oportunidade única para observadores do céu testemunharem um fenômeno raro, já que ele não era visível há mais de 160 mil anos.
Janeiro de 2025, portanto, se destaca como um mês especial para a astronomia. Esses fenômenos celestes não só proporcionam momentos de contemplação, mas também reforçam a grandiosidade e os mistérios do universo. Prepare-se, organize sua noite e aproveite o espetáculo!
Com informações de: timesofindia