Flâmula número 13. Mistério esclarecido. Estamos traumatizados? Sobressaltados? Não sabemos mais em quem acreditar?
Na semana passada recebemos vários e-mails denunciando uma suposta adulteração maldosa, em quadros do vídeo gerado pelo Ministério da Defesa, de uma imagem que remeteria ao Partido dos Trabalhadores. Se tratava do número 13 que estaria "encaixado" em uma flâmula verde e amarela.
A equipe da Revista Sociedade Militar não acreditou que se tratasse de uma “mensagem subliminar”, mas realmente as dúvidas eram fundamentadas. Resolvemos então solicitar a colaboração de nossos leitores.
Postamos no site o seguinte. (Aqui)
Algumas pessoas acreditam que foi inserida ali depois, que é um tipo de brincadeira, falta de atenção de alguém que escolheu as imagens etc. Sites mais "assustados" dizem que a bandeira é algum tipo de mensagem subliminar inserida pelo governo.. Por enquanto não tiramos ainda conclusões. Se algum leitor souber de algo mais, ou tiver a imagem original, poste nos comentários, agradeceríamos muito.
O que poderia causar essa imagem subliminar que nada tinha de subliminar, já que na verdade era evidente demais. Havia a possibilidade de ter sido algum tipo de brincadeira, chacota etc., feita por alguém mal intencionado possivelmente em alguma agência de propaganda contratada pelo Min.da Defesa. Afinal, vivemos num país onde até instituições oficiais cometem equívocos que vão além do imaginário, como foi o caso da pesquisa recente sobre os estupros.
A explicação chegou até nós por meio de um leitor, veja abaixo.
(…) Alertadas por e-mails de leitores, a Academia e o Núcleo Vae Victis imediatamente buscaram esclarecer os fatos, através da análise do que era mostrado e da leitura dos comentários, muitos bastante agressivos e de caráter malicioso. Eis que, embora não possamos levar as informações factuais à rede na mesma velocidade com que as bobagens se espalham – até porque, profissionalmente, é necessária a indispensável checagem, revisão, compreensão e descrição dos dados – em menos de 24 horas, as instituições desenvolveram uma defesa adequada à importância do fato, com vistas ao esclarecimento do público à polêmica.
Aconetce que a imagem em questão é a reprodução de um quadro, obra de inquestionável valor histórico e artístico, elaborada por um Acadêmico da AHIMTB/RS, Coronel de Cavalaria e Estado-Maior Pedro Paulo Cantalice Estigarríbia, Acadêmico Emérito da Federação das Academias de História Militar Terrestre do Brasil (FAHIMTB), o qual ocupava a Cadeira Especial Pintor Alecebíades Miranda Júnior. A pintura é de 2003 e retrata, de acordo com o artista, o desembarque do 13º Batalhão de Infantaria na foz do Arroio Atajo, flanqueando o Forte Itapiru, na Guerra do Paraguai. Este batalhão é um dos antecessores do atual 18º Batalhão de Infantaria Motorizado, sediado em Sapucaia do Sul, RS. Na mesma pintura aparece a Insígnia de Comando do referido Batalhão, a qual possui, exatamente, as duas faixas horizontais nas cores verde e amarelo, e a identificação da unidade em fundo vermelho com o número de ordem 13º em branco. Portanto, a imagem tem parâmetros históricos claros, bem definidos e corretos, não se referenciando, em nenhuma hipótese, a partido, governo, ou quaisquer outros aspectos que não os da História Militar.{jcomments on}
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