No cenário em constante mudança da geopolítica internacional, dois gigantes formidáveis montam guarda no domínio da dissuasão nuclear. De um lado, o temido RS-28 Sarmat, conhecido como “Satan 2”, fabricado pela Rússia. Do outro, o robusto foguete Minuteman III, feito pelos Estados Unidos.
Estes mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs) não são apenas armas, mas símbolos potentes do poderio e da influência de suas nações. Essas incríveis armas são capazes de causar destruição cataclísmica além dos horizontes e a velocidades inimagináveis.
A Revista Sociedade Militar mergulhou nas profundezas dos segredos e das histórias desses mísseis intercontinentais que definem a nova era nuclear. Da engenharia avançada russo com seu RS-28 Sarmat à tradição e inovação por trás do Minuteman III americano, vamos desvendar as origens, os avanços tecnológicos e o impacto desses gigantes nos arsenais nucleares de suas nações.
Satan II vs Minuteman III
| Nome | RS-28 Sarmat (Satan 2) | Minuteman III |
|---|---|---|
| Origem | Rússia | Estados Unidos |
| Agência de Desenvolvimento | Escritório de Design de Foguetes Makeyev | Boeing |
| Alcance | Aproximadamente 18.000 quilômetros | Aproximadamente 13.000 quilômetros |
| Carga útil | Múltiplas ogivas nucleares direcionáveis de forma independente | Vários veículos de reentrada independentemente direcionáveis (MIRVs) |
| Capacidade de ogiva | Ogivas manobráveis avançadas para evasão | MIRVs para múltiplos alvos |
| Estado operacional | 2023 | Ativo desde a década de 1970 com modernização contínua |
| Número de ogivas (típico) | Classificado | Aproximadamente 3 MIRVs por míssil (pode variar) |
| Sistema de Orientação | Navegação inercial e provavelmente baseada em satélite | Navegação inercial e baseada em estrelas |
| Ano de implantação | 2023 | década de 1970 |
| Número total no Arsenal (aprox.) | Secreto | Aproximadamente 400 |
Tanto o RS-28 Sarmat quanto o Minuteman III são projetados sobretudo para a dissuasão nuclear. O seu principal objetivo, portanto, é o de dissuadir potenciais adversários através da ameaça de um ataque nuclear fulminante.