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Exército Brasileiro transformou a infraestrutura do Brasil com obras monumentais de engenharia militar em usinas, ferrovias, estradas e pontes

Engenheiros militares do Brasil criam um legado na construção de infraestrutura essencial. Ferrovias, estradas e usinas reforçam a importância do Exército Brasileiro

por Alisson Ficher
11/11/2024
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O Brasil se destaca mundialmente por sua capacidade técnica em engenharia, especialmente nas grandes obras de infraestrutura. Esse panorama revela um aspecto menos conhecido: a vasta contribuição dos engenheiros militares na construção de obras que transformaram o país e fortaleceram sua economia. O Exército Brasileiro esteve diretamente envolvido em diversos projetos essenciais, como a monumental hidrelétrica de Itaipu e a ponte Rio-Niterói, ícones de inovação e eficácia. Essas obras, conduzidas pelo Exército, comprovam o nível técnico brasileiro e sua capacidade de realizar empreendimentos que exigem alta competência.

Mas por que o Exército assume esses projetos? A resposta vai além da necessidade de infraestrutura; envolve uma combinação de fatores que incluem desde o treinamento técnico dos engenheiros militares até o custo reduzido das construções. Ao longo das décadas, essa participação gerou um impacto significativo para a posição econômica do Brasil, elevando-o entre as principais economias globais. Com isso, o vídeo destaca como a engenharia militar impulsionou setores estratégicos e reflete o importante legado deixado pelos militares.

Contribuição do Exército Brasileiro na construção de ferrovias para o desenvolvimento regional

Desde o início, o Exército Brasileiro demonstrou seu valor na construção de obras que conectam regiões e promovem o desenvolvimento econômico. Um dos primeiros exemplos é a ferrovia ligando o Paraná ao Mato Grosso, projeto iniciado para facilitar o escoamento de mercadorias e que desempenhou um papel crucial no crescimento do sul do país. Posteriormente, o Exército ampliou sua atuação na construção de ferrovias, ligando o extremo norte ao extremo sul do Brasil. Essa presença constante em projetos ferroviários consolidou o papel dos engenheiros militares como agentes de progresso.

 

Papel dos Generais na realização da gigantesca hidrelétrica de Itaipu

Entre os marcos de engenharia nacional, a construção da hidrelétrica de Itaipu ocupa um lugar especial. O projeto, iniciado sob o comando do General do exército Emílio Médici e garantido pelo Tratado de Itaipu, assinado pelo General Juracy Magalhães com o Paraguai, transformou-se na maior hidrelétrica do mundo em geração de energia. Embora a obra não tenha contado diretamente com a mão de obra militar, o Exército foi responsável pela gerência de recursos, administrando um investimento de 27 bilhões de dólares.

O impacto foi profundo: na inauguração, Itaipu supria quase 50% da energia consumida no Brasil e hoje é responsável por 17% desse consumo. Além disso, sua receita anual de 3,5 bilhões de dólares gera um movimento econômico que impulsiona a economia do sul e sudeste do Brasil, beneficiando milhares de indústrias e gerando trilhões de reais em receita.

Ponte Rio-Niterói: símbolo da engenharia militar do exército

Outro exemplo da grandiosidade da engenharia militar é a ponte Rio-Niterói, inaugurada em 1974 durante o governo do General Arthur da Costa e Silva. Com uma extensão de 13,9 km e uma altura de 72 metros, essa ponte conecta as cidades do Rio de Janeiro e Niterói e suporta o tráfego diário de 16.000 veículos.

Sua construção envolveu 10 mil operários e 200 engenheiros, que reduziram o tempo de viagem entre as duas cidades de quatro horas para apenas 15 minutos, contribuindo significativamente para o crescimento econômico da região. A obra, embora marcada por alguns acidentes, tornou-se essencial para o desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro e é hoje uma das maiores pontes do mundo.

Usinas nucleares de Angra dos Reis: a conquista pioneira da energia nuclear no Brasil

As usinas nucleares de Angra dos Reis representam outra conquista. Iniciadas em 1972, durante o governo do General Médici, essas usinas foram as primeiras do Brasil a utilizar tecnologia nuclear para geração de energia. Com a conclusão da usina de Angra 3, prevista para breve, a energia gerada suprirá cerca de 3% do consumo nacional e 50% da demanda do estado do Rio de Janeiro. Em um período anterior ao acidente de Chernobyl, a iniciativa brasileira representou o que havia de mais avançado em geração de energia nuclear no planeta.

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