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Risco de conflito global iminente: Rússia lança míssil balístico intercontinental contra a Ucrânia

Ataque sem precedentes usa míssil de longo alcance pela primeira vez na guerra, atingindo a cidade de Dnipro, enquanto tensões entre Moscou e Kyiv aumentam.

por Jefferson S
22/11/2024
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russia lança super missil contra a ucrania

A guerra entre Rússia e Ucrânia escalou para um nível alarmante nesta quinta-feira, 21 de novembro, com o lançamento de um míssil balístico intercontinental (ICBM) pela Rússia, marcando a primeira vez que esse tipo de armamento de longo alcance é utilizado no conflito. Segundo informações da Força Aérea ucraniana, o míssil foi disparado da região de Astrakhan, no sul da Rússia, e atingiu a cidade de Dnipro, causando danos a empresas e infraestruturas críticas.

De acordo com o comunicado divulgado nas redes sociais pela Força Aérea ucraniana, o ataque ocorreu entre 5h e 7h no horário local (7h e 9h no horário de Lisboa). Além do ICBM, o ataque incluiu o lançamento de um míssil aerobalístico Kinzhal e sete mísseis de cruzeiro. As defesas ucranianas conseguiram abater seis dos mísseis de cruzeiro, mas não interceptaram o míssil balístico intercontinental e o Kinzhal, considerados duas das armas mais avançadas do arsenal russo.

Os ataques aéreos não causaram danos substanciais, de acordo com a Força Aérea ucraniana, e até o momento não há registro de vítimas. No entanto, o uso de armamento balístico de longo alcance pela Rússia representa uma escalada significativa no conflito, que já se arrasta desde fevereiro de 2022 e tem causado devastação em larga escala em ambos os países.

A ofensiva russa vem na esteira de ataques recentes das forças ucranianas em território russo, utilizando mísseis fornecidos por aliados ocidentais como Estados Unidos e Reino Unido. Esses ataques ucranianos atingiram alvos estratégicos na Rússia e na península da Crimeia, região anexada ilegalmente por Moscou em 2014. A retaliação com armamento balístico intercontinental sinaliza um endurecimento das ações militares russas.

A guerra na Ucrânia, iniciada com a invasão russa em 24 de fevereiro de 2022, foi justificada pelo Kremlin como uma operação para proteger minorias separatistas pró-russas no leste do país e “desnazificar” a Ucrânia. Desde então, o conflito resultou em dezenas de milhares de mortes em ambos os lados e milhões de deslocados, além de provocar uma grave crise humanitária e econômica.

Nos últimos meses, os ataques aéreos da Rússia têm se intensificado, com alvos focados em cidades e infraestruturas críticas ucranianas, incluindo redes de energia, transporte e comunicação. Por outro lado, as forças ucranianas, com apoio de armamentos ocidentais, têm direcionado seus esforços para atingir posições estratégicas russas próximas à fronteira e na Crimeia.

A utilização de um ICBM no conflito preocupa especialistas em segurança global, pois este tipo de armamento, projetado originalmente para transportar ogivas nucleares a longas distâncias, pode sinalizar um alerta para a comunidade internacional sobre a possibilidade de uma escalada ainda maior. Embora o míssil tenha sido utilizado com ogivas convencionais neste caso, sua inclusão no teatro de guerra representa uma grave ameaça à estabilidade regional.

O ataque desta quinta-feira ocorre em um contexto de tensões crescentes entre a Rússia e o Ocidente. O fornecimento de armamentos avançados à Ucrânia por aliados como Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia tem ampliado a escala do conflito, levando Moscou a adotar retaliações cada vez mais agressivas. A Rússia já havia ameaçado responder de forma “proporcional” aos ataques ucranianos em seu território.

Desde o início da guerra, a Ucrânia vem buscando apoio político e militar do Ocidente para resistir à ofensiva russa. O país, independente desde 1991 após a dissolução da União Soviética, tem se afastado do domínio de Moscou e se aproximado de instituições europeias e ocidentais. Esse movimento é uma das razões citadas pela Rússia para justificar sua invasão.

Apesar das repetidas tentativas de mediação internacional, a guerra continua sem sinais de resolução. Enquanto os combates persistem, as populações civis sofrem com a destruição, os deslocamentos e a incerteza sobre o futuro. A comunidade internacional segue monitorando os desdobramentos e discutindo possíveis sanções e medidas para conter a escalada do conflito.

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