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Exército perde influência sob o governo Lula: rompendo com o modelo de Bolsonaro, Lula atrapalha o papel dos generais do Alto Comando no governo federal

Após gestão de Bolsonaro, o governo Lula busca reequilibrar laços com o Exército. Investigações e mudanças relacionadas a cargos de militares e relações no governo.

por Thais Santiago
07/01/2025
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Após um período de forte protagonismo no governo Bolsonaro, os generais do Alto Comando do Exército perderam espaço na administração federal sob Luiz Inácio Lula da Silva. Durante a gestão anterior, o governo nomeou 16 generais de quatro estrelas para cargas estratégicas na máquina pública, enquanto no atual mandato de Lula, apenas um foi nomeado: o general Marcos Antonio Amaro dos Santos, que ocupa o cargo de ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Esse contraste evidencia uma mudança na relação entre o governo e o Exército, reflexo de um histórico de desconfianças entre os militares e o PT.

Sob Bolsonaro, os generais tinham marcante presença no governo, com destaque para Walter Braga Netto, que ocupava os cargos de ministro da Casa Civil e da Defesa. Apesar de sua atuação estratégica, Braga Netto foi preso em dezembro de 2022 por envolvimento em uma tentativa de golpe para impedir a posse de Lula. A lista de cargas gerais de confiança durante o governo Bolsonaro também incluía Paulo Sérgio Nogueira e Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, ambos indiciados pela Polícia Federal no inquérito da trama golpista. Essa proximidade entre o Exército e o governo Bolsonaro consolidou uma ocupação sem precedentes de espaços institucionais pelos militares.

O novo cenário e os desafios

Desde 2011, 62 generais do Exército chegaram ao topo da carreira militar, mas apenas 20 conquistaram cargas de confiança no Executivo federal. No governo Lula, a redução dessa presença reflete uma tentativa de reequilibrar a relação com os militares. Historicamente, o primeiro mandato de Lula passou com a caserna, como nos episódios em que o Exército exaltou a ditadura militar de 1964.

Para lidar com essas complexidades, o petista recorreu a nomes de peso político como José de Alencar e Nelson Jobim para o Ministério da Defesa. Agora, diante da possível saída do atual ministro José Múcio, especula-se a nomeação de figuras como Ricardo Lewandowski ou Geraldo Alckmin para o cargo, buscando novamente fortalecer o diálogo com o setor.

Um futuro incerto para o Exército

A transição do governo Bolsonaro para Lula destacou um cenário de mudanças significativas na dinâmica entre os militares e o Executivo. No mandato anterior, generais de quatro estrelas ocuparam posições estratégicas, como o caso de Joaquim Silva e Luna, que foi ministro da Defesa antes de assumir a presidência da Petrobras e Itaipu. Já no governo Lula, há uma ênfase em reduzir essa influência direta, priorizando civis em cargas de confiança e buscando distanciar-se das Forças Armadas de controvérsias políticas.

No entanto, as investigações conduzidas pela Polícia Federal sobre uma tentativa de golpe para impedir um pelotão de Lula trouxeram à tona a participação de figuras como Mauro Cesar Lourena Cid, ex-chefe da Apex nos Estados Unidos e pai do tenente-coronel Mauro Barbosa Cid , um dos principais envolvidos no caso. Esses episódios reforçam a necessidade de reavaliar o papel dos militares na política e intensificar o controle institucional para garantir a estabilidade democrática.

 

 

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