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Brasil e EUA se preparam para o combate! Força Aérea, Exército e Marinha intensificam cooperação militar com exercícios conjuntos e táticas avançadas

A cooperação militar entre Brasil e Estados Unidos se fortalece com ações estratégicas que ampliam a interoperabilidade entre os exércitos. Descubra como essa parceria impacta a segurança e defesa hemisférica

por Noel Budeguer
22/02/2025
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O Coronel Sergio Reis Matos, do Exército Brasileiro, ocupa uma posição estratégica como um dos quatro oficiais de ligação entre nações parceiras (PNLO) no Exército Sul dos EUA (ARSOUTH). Desde julho de 2023, ele tem se dedicado ao fortalecimento da relação histórica entre Brasil e Estados Unidos, focando na melhoria da colaboração militar e na ampliação da interoperabilidade entre os dois países.

A trajetória do Cel Matos nas forças armadas foi fortemente influenciada por duas figuras centrais: seu pai, um suboficial condecorado da Marinha do Brasil, e sua vivência em uma escola militar durante a adolescência.

“Meu pai alcançou a patente de subtenente e teve a oportunidade de viajar por 23 países”, relembra o Cel Matos. “Ele foi um grande exemplo das possibilidades que surgem ao servir à pátria.”

Em 1987, ele ingressou em uma escola militar de nível médio supervisionada pelo Exército Brasileiro, experiência que ele compara ao programa JROTC dos Estados Unidos. Essa vivência escolar consolidou os valores e a disciplina que o acompanhariam ao longo de sua carreira.

Construindo o futuro da cooperação em defesa entre EUA e Brasil
O Coronel Sergio Reis Matos, do Exército Brasileiro, oficial de ligação da nação parceira brasileira no Exército Sul dos EUA (ARSOUTH), em frente à sede do ARSOUTH, em Fort Sam Houston, Texas, em 7 de janeiro de 2025. Desde julho de 2023, o Cel Matos tem trabalhado para fortalecer a parceria histórica entre o Brasil e os Estados Unidos, concentrando-se no aprimoramento da colaboração militar e da interoperabilidade. (Foto: Terceiro-Sargento Joshua Taeckens, do Exército dos EUA)

A jornada militar do Cel Matos começou formalmente em 1993, quando ingressou na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em São Paulo. Em quase 32 anos de serviço, ele assumiu funções de grande relevância, como o comando de um destacamento de fronteira na Amazônia, a proteção de instalações militares nos Jogos Olímpicos de 2016 e a liderança de um batalhão de infantaria com laços históricos com o Quinto Exército dos EUA.

“O momento mais marcante da minha trajetória foi o comando do 11º Batalhão de Infantaria de Montanha”, destaca. “Essa unidade integrou as forças norte-americanas na Segunda Guerra Mundial.”

A experiência do Cel Matos com o Exército dos EUA não começou em sua atual designação no ARSOUTH. Em 2007, ele participou do Curso de Carreira de Capitão em Fort Moore, onde se destacou ao receber o prêmio de Graduado de Honra Internacional Distinguido por sua excelência acadêmica, além do Medalhão da Ordem de São Maurício, no grau de Peregrinus, por suas contribuições à infantaria norte-americana.

Desde sua chegada ao ARSOUTH, o Cel Matos tem desempenhado um papel crucial na coordenação entre os exércitos brasileiro e norte-americano, viabilizando operações combinadas, exercícios conjuntos e engajamentos estratégicos. Seu trabalho como PNLO tem sido essencial para fortalecer a interoperabilidade e aprofundar a cooperação militar entre os dois países.

“É fundamental reconhecer a longa história diplomática entre Brasil e Estados Unidos, que remonta a 1824, quando os EUA foram um dos primeiros países a reconhecer a independência brasileira”, afirma. “Minha atuação no ARSOUTH reforça nosso compromisso de aprimorar essa relação histórica e expandir a colaboração entre nossos exércitos.”

Todos os anos, o Cel Matos auxilia na implementação de quase 100 atividades acordadas entre as forças armadas dos dois países, abrangendo áreas como treinamento, operações cibernéticas, engenharia e comunicação social.

Exercícios combinados de grande complexidade, como Southern Vanguard, PANAMAX e Tradewinds, fazem parte da estratégia de dissuasão integrada do Comando Sul dos EUA, ampliando a capacidade de ambos os exércitos em diferentes níveis de comando.

“Tais iniciativas não só aprimoram nossa prontidão operacional, mas também consolidam a confiança e o entendimento mútuo entre os militares das duas nações”, observa o Cel Matos.

Para coordenar as diversas ações conjuntas, o oficial brasileiro tem trabalhado lado a lado com membros do ARSOUTH, como o Major Eric Torrescarcovich, Oficial de Área Estrangeira (FAO), e seus antecessores na função. Eles foram peças-chave na integração do Cel Matos à equipe e no êxito das missões de PNLO e FAO.

“O Maj Torrescarcovich teve um papel essencial na administração das solicitações do Exército Brasileiro, enquanto eu atuei no suporte às demandas do Exército dos EUA”, reconhece o Cel Matos. “O profissionalismo e a camaradagem de todos com quem trabalhei tornaram as tarefas desafiadoras muito mais fáceis de serem executadas.”

Além de seu trabalho no ARSOUTH, o Cel Matos teve a oportunidade de interagir com os outros três PNLOs — representantes do Chile, Colômbia e Peru — e com o General de Brigada Marco Marín Saldaña, do Exército Peruano, que ocupa o cargo de Vice Comandante Geral de Interoperabilidade do ARSOUTH.

“O esforço foi intenso, mas os avanços obtidos, principalmente na interoperabilidade e no fortalecimento das relações, foram extremamente recompensadores”, reflete o Cel Matos. “Nosso sucesso é fruto da cooperação e da coesão entre meus companheiros de farda.”

O impacto do Cel Matos vai além de suas funções institucionais. Com seu trabalho, ele tem buscado estreitar os laços entre Brasil e Estados Unidos, pavimentando um caminho para um futuro de colaboração baseado em valores compartilhados e respeito mútuo.

“Como os maiores exércitos de nossas respectivas regiões, nossa parceria fortalece a estratégia de dissuasão integrada e a segurança hemisférica”, conclui. “Juntos, somos mais fortes.”

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