A classe médica não se curva e CFM diz que vai reagir contra a decisão do governo.
"o governo não pode impor serviços obrigatórios a ninguém, e a sociedade como um todo não pode aceitar isso. Primeiro são os médicos, depois serão os dentistas, engenheiros… " Disse um leitor de nossa página no facebook, o cartaz sobre a questão teve mais de 110 mil acessos em 24 horas.
O presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D’Ávila, incentiva as manifestações realizadas por médicos em todo o Brasil, nas redes sociais o assunto também pega fogo. “O governo mexeu com uma categoria importante e bem informada”, diz um analista. Roberto D-avila disse que "A população viu algo raro, médicos nas ruas. Pedimos por várias coisas: melhoria na condição de trabalho, mais investimentos", disse. "Foi uma ação vitoriosa", afirmou. Na quarta-feira, 3, ele acompanhou pessoalmente os protestos de Brasília. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, não se manifestou sobre o assunto.
Belo Horizonte reuniu 2 mil pessoas. A passeata seguiu pela Praça 7 de Setembro e terminou na Associação Médica de Minas Gerais (AMMG). Os médicos cobraram mais verbas para a saúde.
Em Salvador, cerca 1 mil profissionais da saúde caminharam por 1 km, entre as Praças do Campo Grande e Castro Alves. De jaleco, nariz de palhaço e com faixas e cartazes, eles ameaçaram fazer greve. "Médico sem revalidação é paralisação", diziam os manifestantes.
Segundo a diretora do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed-BA), Maria do Socorro Mendonça de Campos, a categoria espera o cumprimento do Revalida. "Nenhuma entidade é contra a vinda de médicos, mas é preciso se certificar de que são profissionais de qualidade."
No Recife, cerca de 700 profissionais aproveitaram para reivindicar a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Saúde. "Brigamos para poder atender bem a população", disse Mário Jorge Lobo, presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco.
Com nariz de palhaço e muitas faixas com mensagens ironicas os médicos foram para a rua. "Parto pelo SUS: R$ 150. Escova progressiva: R$ 300", 200 médicos no Rio fizeram ato na Cinelândia e na Assembléia Legislativa. Em Fortaleza, 250 profissionais também criticaram o governo federal, com faixas: "Dilma, sai do Sírio e vem para o SUS". Em Brasília, o ato no Ministério da Saúde reuniu cem pessoas.
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