UMA presidente INSEGURA e SEM APOIO da “Base aliada”.
As últimas semanas confirmaram o que todo mundo Sabia, Dilma não tem aptidão para governar o Brasil. Um país de proporções gigantescas não pode estar sob o comando de uma pessoa extremamente dependente dos conselhos de um ex-presidente. Nas poucas vezes em que a presidente agiu sem o aval de Lula, ou do PT, ela fez cagada (desculpem o uso do termo, mas é bem adequado).
Desesperada com as manifestações que fugiram do controle, Dilma foi para a TV, e mentiu descaradamente. Quando disse: “A minha geração lutou muito para que a voz das ruas fosse ouvida. Muitos foram perseguidos, torturados e morreram por isso”
Essa declaração passou bem longe da verdade. Quando foi que a “voz das ruas” pediu o comunismo? Nunca houve grandes manifestações populares pedindo isso em nosso país. A presidente com essa fala tenta se jogar no meio do povo, tenta fazer parecer que caminharia junto com o povo se fosse mais novinha. Porém, isso não aconteceria nunca, pois o que buscava era algo bem diferente de liberdade de expressão e exaltação da individualidade.
Quando não agüentava mais os gritos de “Fora Dilma” a presidente disse mais algumas coisas absurdas. “Confio que o Congresso Nacional aprovará o projeto que apresentei para que TODOS os royalties do petróleo sejam gastos exclusivamente com a Educação”.
Pois é, se confiava no congresso não deve confiar mais, e ja deve saber que tem um grande problema com a tal base aliada. Dilma Roussef é a chefe do executivo, e supostamente comanda essa base aliada no congresso, que se fosse realmente fiel esmagaria facilmente a menor sombra de oposição, no senado ela conta com 54 dos 81 senadores, na câmara o governo tem 388 dos 513 deputados. Mas isso de fato não é verdade, e mesmo que deputados façam declarações tentando reforçar a “moral” da presidente, dizendo que ela tem mostrado firmeza na orientação à base, como fez Vacarezza na semana passada, tentando disfarçar sua própria posição, isso não tem adiantado muito. Todos já percebemos que a verdade é que a presidente sai ainda mais desmoralizada na questão do plebiscito e dos Royalts, e mesmo que a justiça eleitoral tenha tentado ajudá-la, dizendo que era possível realizar o pleito a jato, o congresso não deu nenhuma bola para suas promessas à população.
Para não pegar muito mal para a “líder”, as redes de TV tem falado pouco sobre a questão e a câmara disse que vai criar um grupo de trabalho pra discutir se pode ser feito um plebiscito que muda as regras para 2016. A questão da destinação dos royalts já caiu a mais tempo. Dos 100% que Dilma prometeu diante de 200 milhões de pessoas, até agora, depois de muito Ba-fa-fá, somente 75% será destinado para a educação.
O tema está em alta, mas ninguém quer tocar na ferida principal, que é a aplicação dos recursos. Um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado em 25/06/2013, indica que o Brasil investe 5,6% do produto interno bruto (PIB) em educação, percentual equivalente ao da Áustria e superior ao dos Estados Unidos (5,1%). Podemos entender, por esses dados, que o problema está mesmo na aplicação dos recursos, e não propriamente na quantidade de investimento. E agora, o que vem a nossa mente? Desvios de verba pública, superfaturamentos e má administração, é claro. Que são coisas muito mais difíceis de extirpar do que simplesmente aumentar o montante de dinheiro destinado para a educação. Com isso todo mundo ganha, os corruptos, as empresas apadrinhadas e, quem sabe, talvez até sobre alguma melhoria para os professores e alunos, os mais prejudicados.
Base aliada!
A base aliada atualmente não reflete mais do que interesses financeiros, politiqueiros, cargos etc. Não tem, como deveria, uma fidelidade ideológica, filosófica, firmada em projetos amplos e de futuro para o nosso país. Como poderia o PMDB ser aliado do PT, como poderia PSC, de Feliciano, ser contado como aliado de uma presidente que defende o aborto, e é colada com Marta Suplicy? Ora, já no primeiro parágrafo do estatuto do Partido dos Trabalhadores consta que o partido tem como objetivo “construir o socialismo democrático”, o que bateria de encontro com as propostas de todos que zelam pela liberdade de expressão e livre iniciativa.
Ao menor sinal de que a presidente perdeu a popularidade que tinha por causa do apadrinhamento de Lula e do assistencialismo governamental, os tais aliados tiraram o corpo fora.{jcomments on}
Dilma com o passar do tempo mostra que não tem habilidade para conduzir o Brasil, e tudo indica que outra pessoa vai ocupar sua vaga no próximo mandato. Pelos últimos acontecimentos podemos identificar alguns riscos iminentes para a presidente, como perder o PMDB e PSC como aliados na próxima campanha presidencial.
Robson Augusto. https://sociedademilitar.com.br