Militares brasileiros. O revanchismo segue deletando a história. Pipocam projetos em todo o Brasil para trocar nomes de ruas, praças, pontes e até de municípios inteiros.
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Dentro do projeto esquerdista de mudar o passado do Brasil há várias propostas em andamento em instâncias estaduais e municipais. Obviamente algumas modificações tem sido realizadas sem estardalhaço. Veja abaixo.{jcomments on}
No Rio Grande do Sul.
– Em Porto Alegre. Um projeto de lei que altera o nome da Avenida Presidente Castelo Branco para Avenida da Legalidade e da Democracia está em tramitação na Câmara Municipal. A proposta é assinada pelos vereadores Pedro Ruas e Fernanda Melchionna, ambos do PSOL. Projeto com o mesmo teor foi apresentado em 2011 e rejeitado pelo plenário em 14 de dezembro do mesmo ano por 16 votos contra e 12 a favor.
– Em Canguçú o grupo Levante da Juventude tenta forçar a barra para trocar o nome de uma rua que atualmente se chama General Osório. Eles querem que a rua passe a se chamar Sepé Tiaraju, um índio que morreu em1750.
Em São Paulo.
– Projeto do vereador Orlando Silva (PCdoB) de renomear o logradouro Sérgio Fleury, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital paulista, para Frei Tito. Frei Tito foi preso no Dops sob o comando do delegado Sérgio Fernando Paranhos Fleury. Moradores da rua não concordam com a mudança. Camila Francisca, dona de casa de 29 anos, disse que há outro lado da história, lembrando que o frade pertenceu a Ação Libertadora Nacional-ALN, organização de luta armada fundada por Carlos Marighella.
– Projeto do vereador Nabil Bonduki (PT) quer mudar o nome do Elevado Costa e Silva. O vereador quer mudar o nome do elevado para Minhocão, como é conhecido popularmente. "Nome de rua deveria ser uma homenagem para quem prestou serviços relevantes para a sociedade. Os torturadores com certeza não prestaram", afirma.
– A última ponte da Marginal do Tietê, hoje identificada como Ponte Imigrante Nordestino, até 2012 levava o nome do general Milton Tavares de Souza, que foi diretor do Centro de Inteligência do Exército (CIE) no governo Emílio Garrastazu Médici. A mudança foi proposta em 2006 pelo então prefeito José Serra (PSDB) – que era presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) em 1964 e teve de se exilar após o golpe. Uma praça na Vila Maria, zona norte, no entanto, ainda mantém o nome do oficial – a repetição do nome é que facilitou a mudança do nome da ponte.
Rio de Janeiro.
– O próprio Ministério Público (MPF) no Rio de Janeiro quer trocar o nome da Ponte Presidente Costa e Silva, mais conhecida como Rio-Niterói. Para os procuradores, a homenagem ao general, que presidiu o Brasil entre 1967 e 1969 viola o direito à memória previsto na Constituição. De acordo com ação civil pública ajuizada por integrantes do Grupo de Trabalho Justiça de Transição, a Lei n. 5.595, de 1970, que deu o nome do general à ponte, é inconstitucional. O MPF pede ainda que a Justiça Federal conceda liminar determinando que a União e a Concessionária CCR Ponte parem de utilizar o nome em sinais e placas de trânsito, em documentos oficiais e na internet.
– Em Niterói Um projeto de lei do vereador Leonardo Giordano (PT) propõe a troca do nome da Avenida General Milton Tavares de Souza, no bairro da Boa Viagem, para Avenida Telma Regina. Telma Regina foi uma estudante da UFF e participante da guerrilha do Araguaia.
Na Bahia.
– O Governo do Estado da Bahia mudou oficialmente o nome do Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici para Carlos Mariguella. A mudança foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) na sexta-feira (14/02/2014).
No Espírito Santo.
– Em Vitória da Conquista há um projeto para trocar o nome da Rua Presidente Médici. O Vereador Florisvaldo já propôs a alteração. Não se sabe ainda se o projeto será aprovado e nem qual será o nome sugerido para o logradouro.
Em Minas Gerais.
– Foi aprovado na Câmara Municipal de Muriaé, o Projeto de Lei que altera o nome da Avenida Presidente Castelo Branco, no bairro da Gávea, para Avenida Prefeito Paulo de Oliveira Carvalho. Os moradores se indignaram por não ter sido consultados. O projeto, por incrível que pareça, foi de autoria de um militar, o Sargento Joel Morais de Asevedo Júnior, que agora é vereador em Muriaé – MG.
No Pará.
– Tramita na Assembleia Legislativa do Estado o projeto de realização de um plebiscito para consultar a população de Curionópolis sobre a mudança de nome da cidade para Serra Leste.
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