Vice-Governador do Rio pode ser um GENERAL. Lei para barrar candidatos militares foi sepultada. Essa semana iniciam as campanhas eleitorais de todos os candidatos, inclusive militares.
Em entrevista recente o General Heleno chegou a dizer que militar não se envolve em política. Mas não parece ser esse o pensamento de grande parte da tropa. O ano de 2014 parece mesmo promissor no que diz respeito à participação política dos militares das forças armadas e auxiliares. Em iniciativa inédita, e mostrando que ha tendência real de uma politização maior dos militares, um dos candidatos à presidência do Clube Militar propôs um esforço para eleger candidatos da categoria para o legislativo federal e estadual.
O Rio terá como candidato a vice-governador de Crivella, pelo PRB, o General Costa Abreu, do Exército Brasileiro. O Coronel Paulo César Amêndola, criador do BOPE, filho de militar do Exército, alia-se também ao PRB, fica como suplente do diplomata Sebastião Neves para o SENADO. O vice do candidato Antony Garotinho também é um militar, será Marcio Garcia, um bombeiro que foi preso por estar à frente da campanha salarial de 2011.
Houveram ensaios de tentativas para barrar as candidaturas militares ainda esse ano. No Congresso nacional foi ignorada a proposta de Lei Complementar de autoria do Deputado Mendonça Filho (DEM), que condiciona a candidatura dos militares à filiação partidária no mesmo prazo que para os demais candidatos. Outra proposta similar, uma PEC de autoria de Bruno Araujo, do PSDB, faleceu ainda no início.
Os políticos alegam que seria um privilégio para os militares a “não filiação” partidária. Os militares obviamente não tem o mesmo entendimento, pois permanecem sujeitos à legislação castrense até pouco antes das eleições, sendo-lhes vedado discutir política e propostas eleitorais até que sejam liberados pelos seus quartéis.
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