Muita gente estranhou, mas pela primeira vez em uma posse presidencial não se ouviu a tradicional salva de tiros de canhão, que faz parte do cerimonial da passagem de cargo do Presidente da República. Apesar da explicação divulgada apontar para a proteção aos animais e pessoas com deficiência, muita gente acredita que a motivação foi deixar os militares o mais afastados possível do protagonismo na posse do novo presidente.
Segundo a tradição, o presidente da República, depois de empossado, desce a rampa do Palácio do Congresso Nacional e, agora como comandante-chefe das Forças Armadas, passa em revista as tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, sendo então homenageado cerimonialmente com uma salva de 21 tiros de canhão
A revista, bem rápida, ocorreu. Mas, a salva foi proibida. Segundo explicou-se, a mudança foi adotada a pedido da nova primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja.
