Iniciada em fevereiro de 2018 pelo Exército Brasileiro, devido à entrada de números bastante expressivos de venezuelanos no Brasil, provenientes da situação desumana imposta pela ditadura de Maduro, é então iniciada em fevereiro de 2018 a Operação Acolhida, com missão de organizar o caos que se instalou em Roraima devido à migração desordenada e imprevisível.
Foram tomadas medidas emergenciais com o fim de acolher migrantes e refugiados, sobretudo os mais vulneráveis, como a Medida Provisória Nr 820, de 15/02/18, a qual foi posteriormente foi na Lei 13.684/2018. Abaixo o Artigo 1º:
“Art. 1º Esta Lei dispõe sobre as medidas de assistência emergencial para acolhimento a pessoas em situação de vulnerabilidade decorrente de fluxo migratório provocado por crise humanitária.”

O que a Operação Acolhida já realizou?
Deram entrada no Brasil, desde janeiro de 2017, mais de 830 mil venezuelanos, dos quais permanecem ainda mais de 410 mil. O Brasil, não fugindo de sua responsabilidade humanitária, já interiorizou mais de 92 mil venezuelanos, por meio da Operação Acolhida.
Novecentos municípios aproximadamente já receberam venezuelanos muitos dos quais vêm com família fugindo da fome. A cidade que mais acolheu, segundo informações do Exército, é Curitiba, com quase 6 mil venezuelanos. Em seguida, vem Manaus e São Paulo. O Comando da Força-Tarefa Logística Humanitária está ligado ao Ministério da Defesa.

“Desde 2018, ininterruptamente, as Forças Armadas têm coordenado e mantido, com outros órgãos públicos e entidades internacionais, este importante apoio”, garante o Almirante Aguiar Freire. Vale destacar que, na maioria das ocorrências, o contato inicial desses refugiados com o nosso povo se dá por meio dos militares brasileiros, que obram em várias frentes, quer no atendimento médico e odontológico, quer nos processos de interiorização.
Braço Forte, Mão Amiga.
Fonte das imagens: Flickr/Operação Acolhida