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Veja como a FAB utiliza a Aviação de Busca e Salvamento em missões de resgate: “um seguro que ninguém quer usar”

por Anna Munhoz Publicado em 26/06/2024
Veja como a FAB utiliza a Aviação de Busca e Salvamento em missões de resgate: “um seguro que ninguém quer usar”

Somente nos primeiros seis meses de 2024, a Aviação de Busca e Salvamento (SAR, do inglês Search and Rescue) foi acionada 73 vezes em ocorrências dos mais variados tipos, de acordo com dados do Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico Brasileiro (SISSAR), cujo órgão central é o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), que tem a responsabilidade de coordenar as operações de busca e salvamento em todo Brasil.

Esse tipo de aviação é acionada em momentos delicados e de necessidade da população, sendo empregada no resgate vítimas de acidentes aéreos, resgates em alto mar ou em áreas inóspitas, nas quais somente é possível chegar por meio aéreo.

“Desde quando o homem inventou querer voar, até hoje, com toda a evolução tecnológica que nós temos, acidentes aéreos acontecem. Então, a Aviação de Busca e Salvamento é como um seguro que ninguém quer usar, mas quando uma tragédia acontece, todos querem que ela esteja pronta. E quem voa, seja tripulante, seja passageiro, pode ter certeza que a Aviação de Busca e Salvamento está pronta, 24 horas por dia, 7 dias por semana, onde o Brasil precisar”, declarou o Comandante do Esquadrão Pelicano, Tenente-Coronel Aviador Alex Costa Malheiros.

Operação Taquari

Neste ano, a Operação Taquari 2, em apoio as vitimas das enchentes do Rio Grande do Sul, esteve no centro de algumas das principais ações da Aviação de Busca e Salvamento.

Para socorrer as vítimas, foram empregadas as aeronaves SC-105 Amazonas, juntamente com os helicópteros H-36 Caracal e H-60L Black Hawk.

De acordo com a FAB, essas aeronaves atuaram e ainda seguem à disposição para atender àqueles que estiverem em situação de emergência, com necessidade de resgate e impedidos de deslocamentos via terrestre.

Além das missões no estado gaúcho, a FAB também realizou resgates e missões de buscas por helicópteros e aeronaves civis que desapareceram do espaço aéreo e evacuação aeromédica realizada em alto-mar.

Unidades Operacionais

A Aviação de Busca e Salvamento conta com as seguintes unidades Operacionais:

  • Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8º GAV);
  • Esquadrão Falcão e Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3º/8º GAV);
  • Esquadrão Puma operam o H-36 Caracal;
  • Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV);
  • Esquadrão Pantera e o Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º GAV);
  • Esquadrão Harpia operam H-60L Black Hawk;
  • Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1º/7º GAV);
  • Esquadrão Orungan opera a aeronave P-3AM;
  • Segundo Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (2º/7º GAV);
  • Esquadrão Phoenix opera a aeronave P-95; Terceiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (3º/7º GAV);
  • Esquadrão Netuno opera a aeronave P-95;
  • Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT);
  • Esquadrão Gordo opera a aeronave KC-390;
  • Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento – PARASAR.
Anna Munhoz

Anna Munhoz

Jornalista e redatora com foco em concursos públicos, atualidades e segurança. Olhar atento a um conteúdo claro, útil e de confiança.