Estados Unidos Aceleram Desenvolvimento de Caça de Nova Geração em Resposta às Crescentes Ameaças Globais
Os Estados Unidos enfrentam uma encruzilhada crítica em sua estratégia de defesa, com a urgência de desenvolver o caça de nova geração Next Generation Air Dominance (NGAD). A crescente pressão das capacidades militares de China, Rússia, Irã e Coreia do Norte coloca a superioridade aérea americana em jogo.
Desde a vitória marcante na Operação Tempestade no Deserto, a superioridade aérea tem sido a chave do sucesso militar dos EUA. A combinação de aeronaves furtivas e poder de fogo de precisão foi decisiva em 1991, mas os avanços em defesas anti-aéreas, especialmente pela China, criaram novos desafios.
O conceito de “negação de acesso/área” (A2/AD), adotado por rivais como China e Rússia, visa limitar a capacidade dos EUA de operar em zonas disputadas. Em resposta, o NGAD combina furtividade avançada, guerra eletrônica e inteligência artificial para superar essas barreiras.
O programa inclui o desenvolvimento do Penetrating Counter-Air (PCA) e aeronaves colaborativas não tripuladas (CCA), projetadas para operar em conjunto. O PCA promete integrar capacidades furtivas superiores às do F-22 e F-35, transformando a consciência situacional em vantagem estratégica.
Apesar dos avanços, o programa NGAD enfrenta desafios orçamentários. Após décadas de financiamento abaixo do necessário, a Força Aérea dos EUA luta para manter a paridade com outras forças armadas do país.
A relevância do NGAD vai além do combate aéreo. Sua eficácia impacta diretamente a segurança de forças terrestres, navais e cibernéticas, garantindo a capacidade dos EUA de conduzir ataques estratégicos.
Especialistas alertam que a hesitação em investir na nova geração de caças pode comprometer a segurança nacional. Segundo analistas, o custo de não agir será muito maior do que o preço do desenvolvimento.
O Congresso americano enfrenta uma decisão crucial: garantir o financiamento necessário para o NGAD ou arriscar a superioridade militar dos EUA em um cenário global cada vez mais competitivo.
Fonte: FORBES