RSM - Revista Sociedade Militar
  • AO VIVO
  • Página Inicial
  • Últimas Notícias
  • Forças Armadas
  • Defesa e Segurança
  • Setores Estratégicos
  • Concursos e Cursos
  • Gente e Cultura
RSM - Revista Sociedade Militar
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Início Defesa e Segurança

Segurança do Presidente está nas mãos dos militares: o que mudou no GSI

A história do GSI, seu papel na segurança institucional e os desafios enfrentados após o incidente do 8 de janeiro. As mudanças e tensões políticas envolvidas.

por JB Reis
05/03/2025
A A
A história do GSI, seu papel na segurança institucional e os desafios enfrentados após o incidente do 8 de janeiro. As mudanças e tensões políticas envolvidas.

Brasília (DF), 04.05.2023 – O presidente Lula empossa o ministro do GSI, general Marcos Amaro. Foto: Ricardo Stuckert/PR

O GSI, Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, vai completar neste ano 87 anos de história. Originalmente denominado como Gabinete Militar (1938, a partir da evolução do Estado-Maior do Governo Provisório, advindo da Revolução de 1930), tomou a forma atual como Gabinete de Segurança Institucional a partir de 1999, quando o órgão dividiu competências com o Ministério da Defesa e com a Agência Brasileira de Inteligência, também criados naquele ano.

No dia 8 de janeiro de 2023, manifestantes apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram os prédios dos Três Poderes em Brasília, causando danos consideráveis ao patrimônio público local e levantando questões sobre a segurança e a atuação das forças de segurança, incluindo o GSI.

O GSI, responsável pela segurança do Palácio do Planalto, foi muito criticado na época por não ter tomado medidas eficazes para impedir a invasão.

Segundo relatos, um pelotão do Batalhão da Guarda Presidencial foi dispensado horas antes do evento, deixando o local com um efetivo reduzido e sem equipamentos adequados para conter os manifestantes.

Além disso, imagens mostraram militares do GSI agindo de forma cordial com os invasores, o que aumentou a desconfiança sobre a postura dos militares naquele dia.

O GSI após o 8 de janeiro

Após o incidente do 8 de janeiro, o GSI abriu uma sindicância para apurar os fatos, mas as pessoas envolvidas já haviam sido exoneradas, e o caso foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para possível persecução criminal.

O Exército brasileiro também abriu sindicâncias internas para investigar a participação de militares nos atos.

Relação entre o Governo Lula e os militares

A partir daquele momento a relação entre o governo Lula e os militares se tornou no mínimo tensa, especialmente após o 8 de janeiro.

Lula expressou desconfiança nas Forças Armadas, afastando cerca de 140 militares de seus postos desde o início de seu mandato.

No entanto, o chefe do GSI, general Amaro, afirmou algum tempo depois, que a relação se normalizou e que o respeito e a subordinação dos militares para com o presidente não se alteraram de forma alguma.

O Gabinete de Segurança Institucional entre direita e esquerda

Desde então, um dos desafios mais importantes do governo Lula passou a ser equilibrar a necessidade de manter a segurança institucional com a pressão de setores políticos, principalmente de esquerda, para reformas que possam reduzir a influência militar na política.

A direita política no Brasil é fortemente atrelada aos setores militares, o que é fator complicador de qualquer agenda que aborde minimamente a desmilitarização de parcelas do Estado.

A questão militar no Gabinete de Segurança Institucional no contexto do governo Lula e do 8 de janeiro envolve falhas de segurança, investigações em curso, tensões políticas e desafios para a normalização das relações entre o governo e as Forças Armadas.

A reforma nas tecnologias de segurança institucional do GSI

Para não dizer que nada foi modificado, algumas alterações tecnológicas relativas à segurança foram implementadas desde então.

O secretário de Segurança Presidencial, general Peixoto, destacou o aumento de câmeras em funcionamento no Palácio do Planalto e demais sítios presidenciais (como o Pavilhão de Metas, os anexos da via N2, a Granja do Torto e os Palácios da Alvorada e do Jaburu).

De um total de 708 câmeras previstas para serem colocadas em funcionamento a partir de dezembro do ano passado, 530 já estão instaladas.

O Palácio do Planalto, que contava com 44 câmeras no início do ano passado, já conta com 348 dispositivos, sendo 23 desses com tecnologia de reconhecimento facial.

As guaritas de segurança da Granja do Torto e dos Palácios da Alvorada e do Jaburu também receberão câmeras com reconhecimento facial, que serão conectadas ao banco de dados de segurança pública conforme acordos de cooperação forem formalizados.

Ver Comentários

Artigos recentes

  • Enquanto a Marinha, o Exército e a Aeronáutica reverenciavam os heróis brasileiros da FEB com cerimônias militares, Lula ‘marcha’ com Putin e Maduro em Moscou 09/05/2025
  • O território do Brasil que pode ser controlado pelos EUA — Segundo portal de notícias, tratados da Segunda Guerra justificariam o ato 09/05/2025
  • Tecnologia da Força Aérea promete tornar Gripen brasileiro um dos caças mais avançados do mundo: uma lenda indetectável, capaz de confundir os radares dos inimigos com alvos fantasmas 09/05/2025
  • Enem 2025 já tem data marcada! Veja quando se inscrever e o que esperar das provas 09/05/2025
  • Bruxas da Noite: a saga das pilotos soviéticas que aterrorizavam nazistas em biplanos de lona 09/05/2025
  • A incrível Guerra aos Emus: quando a Austrália lutou contra aves… e perdeu! 09/05/2025
  • Silenciosa, mas perigosa: Rússia e Coreia do Norte iniciam construção de ponte que liga os dois países e assusta potências globais 09/05/2025
  • Orçamento estrangulado ameaça defesa nacional; General Richard alerta para riscos do subfinanciamento 09/05/2025
  • Jato militar mais poderoso do Hemisfério Sul pode ganhar asas na Colômbia: guerra interna e frota obsoleta levam o país a buscar socorro no Brasil e investir pesado no KC-390 da Embraer em nova fase de rearmamento 09/05/2025
  • A arma que prometia ser a maior revolução dos blindados dos EUA acaba soterrada sob escombros: Tanque de combate que custou bilhões aos EUA é cancelado após falhas humilhantes em testes, se tornando um símbolo de fracasso, desperdício e ineficiência militar. 09/05/2025
  • Sobre nós
  • Contato
  • Anuncie
  • Política de Privacidade e Cookies
- Informações sobre artigos, denúncias, e erros: WhatsApp 21 96455 7653 não atendemos ligação.(Só whatsapp / texto) - Contato comercial/publicidade/urgências: 21 98106 2723 e [email protected]
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Conteúdo Membros
  • Últimas Notícias
  • Forças Armadas
  • Concursos e Cursos
  • Defesa e Segurança
  • Setores Estratégicos
  • Gente e Cultura
  • Autores
    • Editor / Robson
    • JB REIS
    • Jefferson
    • Raquel D´Ornellas
    • Rafael Cavacchini
    • Anna Munhoz
    • Campos
    • Sérvulo Pimentel
    • Noel Budeguer
    • Rodrigues
    • Colaboradores
  • Sobre nós
  • Anuncie
  • Contato
  • Entrar

Revista Sociedade Militar, todos os direitos reservados.