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EUA testam arma invisível nas Filipinas e mostram ao mundo um novo tipo de guerra silenciosa: Tecnologia é capaz de acabar com enxames de drones sem disparar um unico tiro

Arma invisível de micro-ondas dos EUA é testada em território filipino, capaz de neutralizar enxames de drones no ar, sem ruído ou explosão, em uma manobra militar conjunta que fortalece alianças estratégicas e acende alerta em países vizinhos da Ásia.

por Alisson Ficher
16/05/2025
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Uma tecnologia invisível e silenciosa capaz de eliminar múltiplos alvos ao mesmo tempo está sendo testada pelo Exército dos Estados Unidos nas Filipinas.

Sem o barulho de explosões, sem fumaça, sem mísseis no ar.

Apenas uma rajada de micro-ondas de alta potência com potencial para virar o jogo nas guerras do futuro.

Esse é o cenário que se desenha no mais recente capítulo dos exercícios militares Balikatan 25, uma série de manobras conjuntas entre as forças armadas dos Estados Unidos e das Filipinas.

O local escolhido para os testes não foi por acaso: a ilha de Luzon, ao norte do arquipélago filipino, fica estrategicamente posicionada a poucas centenas de quilômetros do sul da China.

Tecnologia de micro-ondas muda o jogo da guerra eletrônica

De acordo com informações do portal ”Zona Militar”, o sistema testado é chamado IFPC-HPM (sigla para Indirect Fire Protection Capability – High Power Microwave).

Trata-se de uma arma de energia dirigida que usa feixes de micro-ondas para desativar drones e outros sistemas eletrônicos inimigos.

O objetivo é neutralizar enxames inteiros de veículos aéreos não tripulados (UAVs) de forma mais barata, segura e rápida do que os tradicionais mísseis e armas cinéticas.

O IFPC-HPM é resultado de uma parceria entre o Exército dos EUA e a empresa Epirus, que desde 2022 desenvolve o projeto em conjunto com o Rapid Capabilities and Critical Technologies Office (RCCTO).

O sistema passou por diversas fases de testes antes de sua estreia em solo estrangeiro.

Durante os exercícios Balikatan, o sistema foi testado em situações reais de combate, incluindo simulações de ataque com enxames de drones.

As ações ocorreram a partir da Estação Naval Leovigildo Gantioqui, sob o comando da 1ª Força-Tarefa Multidomínio do Exército dos EUA.

Integração entre aliados fortalece defesa regional

Além dos militares americanos, os testes contaram com a participação do 960º Grupo de Defesa Aérea e de Mísseis da Força Aérea Filipina, como parte de um programa de intercâmbio técnico entre os dois países.

O envolvimento filipino não se limitou ao apoio: soldados locais operaram diretamente os sistemas em conjunto com as tropas norte-americanas, incluindo a utilização de seus próprios equipamentos, como o moderno sistema de defesa antidrone MADIS, usado pelo Corpo de Fuzileiros Navais filipino.

Essa cooperação simboliza mais do que um simples exercício militar, é uma demonstração clara do alinhamento estratégico entre Filipinas e Estados Unidos em um momento de crescentes tensões com a China.

Defesa em camadas e vigilância constante

O Exército dos EUA revelou que o objetivo dos testes foi validar a capacidade do IFPC-HPM de operar em sincronia com outros sistemas já existentes no campo de batalha, consolidando um conceito de defesa aérea em camadas.

Durante os exercícios, o IFPC-HPM foi integrado aos sistemas FS-LIDS, já utilizados pelos EUA no Oriente Médio há mais de uma década.

Esses sistemas são capazes de detectar alvos com precisão, permitindo que os feixes de micro-ondas direcionados desativem os drones antes que representem qualquer ameaça real.

O Capitão do Exército norte-americano Bray McCollum comentou: “Durante este teste, pudemos demonstrar que podemos derrotar com sucesso enxames de drones em um ambiente tropical usando efeitos em camadas. Esta é uma grande oportunidade de mostrar aos nossos aliados filipinos as capacidades de ponta que o Exército dos EUA está desenvolvendo.”

A proximidade da China e os sinais estratégicos

A presença de tecnologias avançadas como o IFPC-HPM e o MADIS não foi o único destaque nos exercícios Balikatan 25.

Outro equipamento de alto valor estratégico mobilizado foi o sistema NMESIS (Navy/Marine Corps Expeditionary Ship Interdiction System), um lançador de mísseis antinavio operado pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA.

Sua instalação na região norte da Ilha de Luzon marca a primeira vez que uma arma com esse potencial é posicionada tão próxima da China continental.

Essa movimentação é vista por analistas militares como um recado direto a Pequim, que vem aumentando sua presença militar no Mar do Sul da China e pressionando países do sudeste asiático.

Ao instalar sistemas ofensivos e defensivos de última geração em solo filipino, os Estados Unidos ampliam sua capacidade de resposta em caso de conflito na região, ao mesmo tempo em que reforçam o compromisso com seus aliados no Indo-Pacífico.

Filipinas se torna peça-chave no tabuleiro asiático

A crescente aproximação entre Washington e Manila ocorre num momento em que o arquipélago filipino ganha cada vez mais importância no xadrez geopolítico global.

Ao oferecer seu território para exercícios conjuntos e testes de novas armas, as Filipinas consolidam sua posição como parceira preferencial dos EUA na contenção da influência chinesa.

Para os Estados Unidos, a parceria com um país estrategicamente localizado como as Filipinas permite ampliar sua presença militar sem depender exclusivamente do Japão e da Coreia do Sul.

E para os filipinos, os benefícios incluem transferência de tecnologia, treinamentos avançados, equipamentos modernos e maior proteção frente a possíveis ameaças regionais.

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