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Operação Roca: Argentina desafia fronteiras, mobiliza 10 Mil militares e envia Forças Armadas para Brasil, Paraguai e Bolívia, ação surpreendente e sem aviso prévio aos países vizinhos

O envio de 10 mil militares argentinos para as fronteiras com Brasil, Bolívia e Paraguai pode mudar o jogo geopolítico na América do Sul. A operação traz implicações que vão além da segurança, afetando relações diplomáticas e regionais.

por Alisson Ficher
16/05/2025
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O governo de Javier Milei, presidente da Argentina, anunciou recentemente a implementação de uma nova medida de segurança, que promete impactar as relações entre a Argentina e seus países vizinhos, especialmente o Brasil.

A partir da próxima semana, o país enviará militares para reforçar a segurança nas suas fronteiras com o Brasil, Bolívia e Paraguai.

A operação foi batizada de “Operação Roca”, e tem como principal objetivo fortalecer a proteção das regiões de fronteira, combatendo atividades ilícitas e reforçando a vigilância nas áreas menos controladas.

A “Operação Roca” surge como uma resposta à crescente preocupação com o tráfico de drogas, crimes transnacionais e o aumento da violência nas áreas de fronteira.

De acordo com o Ministério da Defesa da Argentina, o movimento foi confirmado pela CNN, que obteve informações diretamente do governo argentino.

O nome da operação remete ao famoso José de Roca, um político e militar argentino, símbolo de autoridade e força nas fronteiras do país.

Objetivo da operação: o reforço das fronteiras da Argentina

A operação contará com a mobilização de mais de 10 mil militares argentinos, sendo que aproximadamente 1.300 soldados serão diretamente responsáveis pelo patrulhamento das fronteiras.

A medida visa não apenas combater o crime, mas também melhorar a vigilância das fronteiras terrestres, fluviais e aéreas.

O governo de Milei também destacou a importância do uso de tecnologia avançada, como drones, radares móveis, helicópteros, além de um avião especializado da força aérea, o Diamond, que será utilizado para missões de patrulha e coleta de informações.

O foco das tropas será principalmente nas zonas rurais e não habitadas, afastadas das passagens fronteiriças mais conhecidas, com a intenção de alcançar as áreas de maior vulnerabilidade.

Segundo autoridades do governo argentino, a presença militar será destinada a atuar nas fronteiras de difícil acesso, especialmente em regiões do norte e nordeste do país.

Essas áreas, frequentemente deixadas sem a devida supervisão, têm sido alvo de atividades ilícitas, incluindo tráfico de drogas e contrabando, que afetam a segurança de toda a região.

Em entrevista à imprensa, o Ministro da Defesa argentino, Luis Petri, confirmou que os militares poderão tomar ações de enfrentamento, incluindo a prisão de civis.

“As forças armadas estarão equipadas com todas as ferramentas necessárias para realizar detenções de criminosos, traficantes e até mesmo terroristas, quando houver necessidade. Eles também terão a capacidade de reagir a qualquer agressão que sofram“, afirmou Petri, destacando que a operação terá um caráter de controle de segurança, sem precedentes.

Tecnologia e presença militar: um novo modelo de segurança nas fronteiras

Uma das inovações mais significativas dessa operação é o uso de tecnologia de ponta para monitoramento e vigilância.

Drones serão empregados para realizar patrulhas aéreas, permitindo que áreas vastas sejam vigiadas de maneira mais eficiente e ágil.

O uso de radares móveis também facilitará a detecção de atividades ilegais, enquanto helicópteros proporcionarão mobilidade rápida para as equipes de resposta.

O avião Diamond será um recurso crucial nas operações de coleta de dados e nas missões de reconhecimento.

Essas tecnologias de última geração visam não apenas o combate ao crime, mas também o aumento da eficácia e da segurança nas áreas de difícil acesso, onde o controle é mais desafiador.

A Argentina busca, assim, um modelo mais eficaz de patrulhamento e combate às ameaças que surgem nas fronteiras.

Fronteira com o Brasil: uma área de alta tensão

Uma das zonas que mais preocupa o governo argentino é a fronteira com o Brasil, particularmente na região de Misiones.

Em janeiro de 2025, a Ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, já havia anunciado um projeto para aumentar o controle nesta área.

Durante uma entrevista à Rádio Mitre, a ministra mencionou que o governo argentino planejaria a construção de uma cerca de 200 metros na fronteira com a Bolívia, além de medidas de reforço na divisa com o Brasil.

Bullrich destacou que a falta de controle em diversas regiões da fronteira entre Argentina e Brasil era um problema significativo, mencionando que, em vários pontos, era possível atravessar a pé, o que facilitava a entrada de contrabando e a passagem de criminalidade entre os dois países.

Ela ainda apontou que essa região tem se tornado um ponto de tensão devido a incidentes violentos, como assassinatos por pistoleiros.

A ministra mencionou também Bernardo de Irigoyen, na província de Misiones, como uma das áreas que necessita de maior fiscalização.

A cidade, que faz divisa com Dionísio Cerqueira (SC) e Barracão (PR), está situada em um ponto estratégico, onde as trocas comerciais e a interação entre os dois países acontecem de forma intensa.

Segundo autoridades argentinas, a presença de militares nesses pontos ajudará a inibir atividades ilegais, ao mesmo tempo em que fortalecerá os laços de segurança entre os dois países.

Relações diplomáticas: a resposta do Brasil e da comunidade internacional

Embora a operação de envio de militares da Argentina seja uma decisão interna do governo argentino, fontes do Itamaraty, que preferiram permanecer anônimas, afirmam que, até o momento, o Brasil não havia sido formalmente informado sobre o movimento.

Segundo essas fontes, a operação parece ser mais um esforço nacional para melhorar a segurança nas fronteiras, sem a necessidade de intervenção direta de outros países.

Contudo, o movimento argentino está sendo monitorado de perto pelos países da região, especialmente devido à importância geopolítica da fronteira entre Brasil e Argentina.

Além disso, o coletivo de segurança internacional se mantém atento a qualquer mudança significativa nas dinâmicas de fronteira que possam afetar a estabilidade regional.

A medida de enviar militares para a fronteira com o Brasil não só altera as questões de segurança interna, mas também poderá ter repercussões nas relações bilaterais entre as duas nações, que tradicionalmente têm uma forte cooperação em temas como comércio e segurança regional.

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