Segundo informações divulgadas pela emissora TeleSUR, o Serviço Federal de Segurança Russo (FSB) anunciou nesta quinta-feira o desmantelamento de uma operação de inteligência ucraniana que planejava atentados contra altos funcionários do Ministério da Defesa da Rússia e suas famílias.
Quatro indivíduos, todos cidadãos russos, foram presos sob acusação de integrar a rede que, de acordo com o FSB, tinha como objetivo executar ataques terroristas. Entre os detidos está um residente de Moscou, que teria sido recrutado pela inteligência ucraniana para espionar residências e locais de trabalho de oficiais de alto escalão, fornecendo informações cruciais para o planejamento dos ataques.
Durante as prisões, o FSB apreendeu artefatos explosivos improvisados e equipamentos de comunicação. A agência relatou que os materiais para fabricação dos explosivos foram contrabandeados para a Rússia camuflados em peças de automóveis, eletrodomésticos e instrumentos.

A inteligência russa também identificou Vitali Ragozha, cidadão ucraniano residente na Polônia, como um dos articuladores do esquema. De acordo com o FSB, Ragozha teria orientado dois dos detidos a recuperar um dispositivo explosivo escondido nos arredores de Moscou e preparar um pacote-bomba destinado a um alto oficial militar.
Outro suspeito preso teria chegado a Moscou em novembro, disfarçado de deportado, com a missão de instalar um explosivo no carro de um alto funcionário do Ministério da Defesa. O plano era detonar a bomba remotamente a partir do território ucraniano e, em seguida, retirar o agente da Rússia, levando-o para um país da União Europeia.
A operação foi detalhada em vídeos e imagens divulgados pelo FSB, que também incluiu fragmentos de interrogatórios realizados com os suspeitos. As investigações continuam em andamento para identificar outros possíveis envolvidos na conspiração.
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