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Marinha do Brasil choca o mundo ao reunir, lado a lado, tropas chinesas e norte-americanas em uma operação militar histórica e real, revolucionando as relações militares entre os dois países

Marinha do Brasil, lado a lado com tropas chinesas em operação militar histórica e real, choca o mundo e levanta questionamentos sobre o futuro da diplomacia militar brasileira

por Flavia Marinho
28/01/2025
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A presença de tropas chinesas lado a lado com fuzileiros navais da Marinha do Brasil em um dos maiores exercícios militares do país surpreendeu o mundo e levantou questionamentos sobre o futuro da diplomacia militar do Brasil. O convite inesperado à China para a Operação Formosa 2024 marcou uma reviravolta estratégica, desafiando décadas de alinhamento com países da OTAN.

Mas será que essa parceria pode fortalecer a defesa nacional ou representa um risco para as relações com aliados tradicionais? Descubra todos os detalhes deste marco histórico agora!

Marinha do Brasil acertou ou errou ao convidar MILITARES DA CHINA para a Operação Formosa?

Pela primeira vez, militares chineses participaram de um exercício militar com os fuzileiros navais brasileiros. A Marinha do Brasil acertou ou errou em convidar a China para participar da Operação Formosa 2024? Cerca de três mil militares das Forças Armadas do Brasil, especialmente da Marinha, participaram, entre os dias 4 a 17 de setembro de 2024, do maior exercício militar realizado anualmente no Planalto Central: a Operação Formosa, coordenada pelo Corpo de Fuzileiros Navais.

A Operação Formosa é um dos mais tradicionais exercícios militares de adestramento dos fuzileiros navais brasileiros. Nesse exercício, as forças armadas atuam de forma conjunta, simulando uma operação anfíbia, que é um dos tipos de operações mais complexas da Marinha do Brasil. O objetivo é, além de manter constantemente adestradas as tropas da infantaria naval para um desembarque anfíbio, aumentar a interoperabilidade entre a Marinha e as forças coirmãs na hipótese de um conflito real.

Marinha do Brasil empregou o que há de mais moderno e letal desde lançadores de foguetes Astros a blindados 8×8 Piranha

Na Operação Formosa, os fuzileiros empregam tudo aquilo que há de mais moderno e letal à disposição do Corpo de Fuzileiros Navais. Todo o armamento e munição empregados são reais, desde o fuzil M-16 até os lançadores de foguetes Astros, demonstrando o profissionalismo e o realismo do treinamento.

Também são utilizados modernos veículos, como os blindados 4×4 JLTV, o 8×8 Piranha, o Carro Lagarta Anfíbio e o lançador de foguetes de saturação de área Astros. Durante o exercício, a Marinha do Brasil expôs o míssil nacional antinavio Mansup ao lado de um lançador de foguetes Astros. Uma das metas do Corpo de Fuzileiros Navais é acoplar o míssil Mansup ao lançador Astros, implementando baterias de artilharia de costa eficazes para a guerra moderna.

Operação Formosa atraiu atenção internacional e fez história com as primeiras Fuzileiras Navais

Esta edição também foi marcada pela presença das primeiras soldados fuzileiras navais a participarem da Operação Formosa.

O exercício militar do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil, por sua magnitude, atrai a atenção de forças militares estrangeiras.

Neste ano, oito países participaram com militares observadores, incluindo oficiais da África do Sul, Argentina, França, Itália, México, Nigéria, Paquistão e República do Congo, que acompanharam de perto o exercício.

Marinha do Brasil reuniu militares chineses e americanos para um dos maiores exercícios militar do país

Mais uma vez, a convite da Marinha do Brasil, o Corpo de Fuzileiros dos Estados Unidos enviou um pelotão de marines para participar como tropa aliada na Operação Formosa. O objetivo foi aumentar a interoperabilidade entre o Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil e o US Marine Corps. Essa parceria já é tradicional, com Marinhas norte-americanas participando frequentemente de exercícios militares no Brasil.

No entanto, algo surpreendente aconteceu no último exercício militar que ocorreu há três meses atrás. O Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil também convidou o Corpo de Fuzileiros Navais do Exército de Libertação Popular da China para enviar tropas e participar do exercício, não apenas como observadores, mas também em campo.

O objetivo foi iniciar boas relações diplomáticas entre o Brasil e a China, maior parceiro comercial brasileiro. Isso demonstra a importância daquele país para manter empregos e a economia do Brasil saudáveis.

Esse convite chamou atenção, especialmente porque os generais das Forças Armadas brasileiras, nas últimas décadas, buscavam parcerias militares apenas com países da OTAN e seus aliados, afastando-se de Rússia e China. Essa mudança sugere uma ruptura com a lógica bipolar da Guerra Fria, encerrada em 1991.

O convite também surpreendeu porque a Marinha norte-americana manteve sua participação, mesmo sabendo da presença dos chineses. Da mesma forma, os fuzileiros chineses aceitaram o convite, apesar da presença da Marinha norte-americana.

Com isso, a diplomacia militar brasileira parece ter quebrado um protocolo entre as forças armadas dos Estados Unidos e da China. Segundo o Eurasian Times, este seria um dos primeiros exercícios militares conjuntos entre esses países em muitos anos.

Parceria estratégica com a China: Cooperação militar abre caminho para novas tecnologias e fortalece a defesa nacional

A importância dada pelo Corpo de Fuzileiros Navais da China ao convite brasileiro foi tamanha que eles enviaram 32 militares do Comando Jiaolong, conhecidos como os “dragões do mar”, uma unidade de operações especiais. Durante a Operação Formosa, esses soldados atuaram lado a lado com os Comandos Anfíbios brasileiros.

A presença dos militares chineses no Brasil fez o governo chinês encarar o convite como uma mudança de paradigma na Marinha do Brasil. Isso abre possibilidades para parcerias estratégicas em compra, venda e desenvolvimento conjunto de armamentos, além de novos exercícios militares no Brasil e na China, conforme destacou a Agência Brasil China de notícias.

A relevância do convite brasileiro foi reforçada pela visita do embaixador chinês no Brasil, Zhu Qingqiao, à Operação Formosa 2024. Ele acompanhou exercícios realizados entre o Comando Jiaolong chinês e os Comandos Anfíbios brasileiros, destacando a importância de uma futura parceria estratégica.

A aproximação militar entre Brasil e China é benéfica para o Brasil, considerando que a China investe fortemente na formação de engenheiros militares e na produção de novas tecnologias. Esse tipo de parceria pode ajudar o Brasil a reduzir sua dependência de tecnologia militar ocidental ou russa.

Além disso, um equilíbrio nas aquisições militares brasileiras entre material da OTAN e de países como Rússia e China reforça a segurança nacional. Essa diversificação garantiria fornecedores alternativos em caso de guerra contra aliados atuais.

A China, com leis trabalhistas mais brandas e custos menores, oferece materiais de defesa mais baratos, mas de qualidade. Equipamentos militares acessíveis e avançados são essenciais para um país como o Brasil, cujo orçamento de defesa é voltado, em grande parte, para custos de pessoal.

Mesmo que a China não seja uma democracia, estreitar relações militares com o país não significa que o Brasil seguirá seu modelo político. Parcerias militares podem ocorrer independentemente das diferenças ideológicas.

Na sua opinião, a Marinha do Brasil acertou ou errou ao convidar a China para participar da Operação Formosa 2024? Você acredita que, por não fazer parte da OTAN, o Brasil deveria adotar uma postura mais independente em suas alianças militares? Deixe seu comentário e compartilhe sua visão!

 

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